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"LA CASA DE PAPEL (Netflix)" - PARTE IV


Surgida em 2017 no canal aberto da TV espanhola Antena 3, a série “La Casa de Papel”, causou um furor mundial. Em sua terra natal, durou apenas duas temporadas. Já que foi perdeu audiência na segunda e causando seu cancelamento. Teve seus direitos de transmissão adquiridos pelo canal das redes sociais Netflix e daí uma reviravolta total. Ganhando um novo formato, o seriado se tornou um sucesso nos quatro cantos do planeta, causando espanto e surpresa para seu criador Alex Pina, seus produtores e principalmente para o elenco. Imediatamente foi reativada ganhando uma terceira temporada e a vindoura quarta, que estreou no último dia 03. Para saber mais nos links abaixo:

LA CASA DE PAPEL – PARTES I & II



Sem soltar muitos spoilers ao final da terceira parte, vemos Nairobi (Alba Flores) sendo mortalmente atingida, o “Professor” / Sergio (Alvaro Morte) e sua amada Lisboa / Raquel (Itziar Ituño) perseguidos onde a segunda é capturada pela força policial. Ainda o fazem acreditar que ela foi executada a sangue frio. Quando na verdade foi levada para o quartel general para ser interrogada pela implacável inspetora do caso, Alicia Sierra (Najwa Nimri). Ao contrário do que vimos anteriormente, o “Professor” e seu grupo de assaltantes estão sofrendo literalmente “o pão que o diabo amassou”.  Nairobi à beira da morte e o seu líder, pela primeira vez, sem saber o que fazer e como lidar com a situação.


Enquanto isso, o infame Arturo Róman (Enrique Arce) continua aprontando. Novamente como refém, tenta convencer os outros como ele a se rebelarem contra os assaltantes. Ao mesmo tempo, ganha a simpatia da funcionária do Banco da Espanha Amanda (Olalla Hernández). E se aproveitando disso, encontra um meio de abusar dela. Oferecendo a ela, remédios para dormir. A deixando em estado quase dormente e sentindo que está sendo tocada intimamente, contra sua vontade. Como de praxe, “La Casa de Papel” traz um contexto social ao seu enredo.

Pessoas inescrupulosas como Arturo se aproveitando da fragilidade das pessoas. Tocando na ferida de uma sociedade que não vê o lado da vítima de estupro. Fazendo com que a mesma se sinta culpada pelo ato em si. Onde questiona se isso aconteceu ou não. Junto a isso, os percalços sofridos por Nairobi, Tóquio (Úrsula Corberó), Rio (Miguel Hérran), Helsinki (Darko Peric), Denver (Jaime Lorente), Estocolmo (Esther Acebo) e os novos membros da equipe, o soldador Bogotá (Hovik Keuchkerian) e o engenheiro Palermo (Rodrigo de la Serna). Este último o principal causador dos problemas internos vividos por eles no Banco. 


Suas últimas decisões afetaram a situação deles internamente.  Fazendo com que Tóquio assuma o comando e aprisione Palermo aos outros reféns. Isso não poderia ser pior. Ao lado dele, o chefe de segurança do Banco, Gandía (José Manuel Poga). Lhe ensinando como se livrar das algemas que o prendem e o incentivando a causar o “pânico” entre seus ex-parceiros de crime. É aí que a serie ganha tons de ação frenética no melhor estilo da franquia “Duro de Matar”. Como conhece a infraestrutura do Banco e é um ex-militar das Forças Especias de seus país, Gandía consegue chegar ao “quarto do pânico” de lá. Para assim, emboscar os assaltantes. Em especial Tóquio e Nairobi. Que quase o abateram anteriormente. 


Já o “Professor” precisa lidar com a dor da perda de sua amada e ao mesmo tempo, ajudar seus amigos no Banco. Encontrando meios para continuar com o roubo e evitar que sejam mortos. Contando com o auxílio de Marselha (Luka Peros), um velho conhecido e uma força bruta que faz todo serviço externo sem que seja percebido. Daí o mote inicial para a quarta parte de “La Casa de Papel”. Que além de manter sua pegada política, exposto o cárcere privado e a tortura imposta à Rio pelas autoridades do governo espanhol. Indo contra todas as leis que coíbem esse tipo de ação.  

Trazendo novos contextos como o mencionado acima com Arturo e o que era para ser um grupo de assaltantes, eles se tornam uma “família’. Com o “Professor” sendo muito mais do que o mentor e o líder deles, e sim o “Patriarca”. Contando com vários flashbacks em seu decorrer, como o casamento de Berlim / Andrés (Pedro Alonso) e destacando para o momento em que o plano para roubar o Banco da Espanha estava sendo elaborado por Palermo / Martin e Berlim em seus mínimos detalhes contando a participação de Sergio. E no último episódio deixando no ar, que o assalto está longe de acabar. 

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