A terceira
idade chega para todos nós. E ela tem sido explorada no cinema recentemente com
“Amigos Inseparáveis (2012)”, “Ultima Viagem a Vegas (2013)” e “Despedida em Grande Estilo (2017)”, onde
veteranos como Al Pacino, Robert De Niro, Michael
Douglas e Alan Arkin mostram que
ainda possuem muita lenha para queimar. Seja na tela grande do cinema e/ou nos
smartphones das pessoas. Em especial os dois últimos. Que estrelam o seriado do
canal das redes sociais Netflix, “O Método Kominsky (The Kominsky Method, desde 2018)”.
Criado
por Chuck Lorre, o mesmo de “Two and a Half Men (2003 a 2015)” e “The
Big Bang Theory (2007 a 2019)”. Michael
Douglas é o ator e professor Sandy Kominsky, que possui uma escola para
atores iniciantes na capital da sétima arte, Hollywood. Ele a administra ao
lado da filha Mindy (Sarah Baker). Já
Alan Arkin é o empresário e melhor
amigo de Sandy, Norman Newlander. Que possui uma bem-sucedida firma que
administra a carreira de estrelas do cinema como Tom Cruise, Robert Downey Jr.
e afins. Perdeu recentemente a mulher Eileen (Susan Sullivan) para uma doença terminal após 46 anos de um feliz
matrimonio.
Sandy
tenta manter o sustento e dar o suporte necessário à Norman. O primeiro ainda
tem seu charme com as mulheres. Se aproximando de uma de suas alunas, Lisa. Interpretada
por Nancy Travis. Entre uma aula e
outra, a sintonia dos dois é imediata. Mesmo contra seus princípios, Sandy e
Lisa iniciam uma “amizade colorida”. Enquanto
isso, Norman, sozinho em sua mansão, começa a ter visões de sua falecida
esposa. Onde retomam as divertidas e sarcásticas conversas que tinham. Eileen
deixa claro a Norman, que ele precisa seguir em frente.
Já Sandy
que teve uma trajetória meteórica no teatro, cinema e TV. Onde ganhou um Tony
(o Oscar do teatro), mas por seu temperamento difícil não conseguiu bons
trabalhos desde então. Se limitando a ser um grande professor para atores
iniciantes. Seu talento e perspicácia chamam atenção, mas como todo homem em
seus 75 anos de idade tem seus problemas. Um nódulo que pode ser cancerígeno,
dúvidas quanto sua performance na cama com Lisa e os altos e os baixos ao tomar
vários remédios ao mesmo tempo.
Norman
apesar dos pesares, vai superando aos poucos a dor da perda de Eileen. Onde diminui a frequência das visões com ela. Reencontra um amor do
passado, a atriz aposentada Madelyn, feita por Jane Seymour (a bond girl de “007:
Viva & Deixe Morrer, 1973” e do cult romântico “Em Algum Lugar do Passado, 1980”).
Junto a isso, se reconectar com a filha cinquentão viciada em álcool e drogas
Phoebe (Lisa Eldenstein, a Cuddy do
seriado “House, 2004 a 2012”).
A serie
retrata bem aqueles que estão na terceira idade. Onde os personagens de Douglas e Arkin já cientes que não possuem a mesma vitalidade de quando
jovens. Agora mais experientes e satisfeitos (ao modo deles) com a idade em que
tem. Agora passam por novos questionamentos. Sandy preocupado com sua saúde e a
filha agora vivendo com um homem mais velho. Quase da idade dele. No caso, o
professor aposentado Martin interpretado por Paul
Reiser (do seriado anos 90 “Mad About You”). Com Norman,
se apaixonando novamente e fazendo as pazes com a filha.
Retomando os negócios em
sua firma, onde enxerga no neto Robby (Haley
Joel Osment. Sim o garotinho que vê gente morta em “O Sexto Sentido, 1999”), filho de Phoebe, como seu sucessor natural. Até agora
tivemos duas temporadas. Ainda não foi confirmada sua continuidade pela Netflix. O seriado contou com várias participações especiais como Danny DeVito, é o urogista de Sandy dr. Wexler; Kathleen Turner faz Ruth, ex-esposa de Sandy e mãe de Mindy; o apresentador Jay Leno, o veterano Elliott Gould (o Reuben de "Onze Homens & Um Segredo, 2001"), a cantora Patti LaBelle e Alison Janney (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Eu Tonya, 2017") como eles (as) mesmos (as).
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