A perspectiva
de um serial killer nunca foi bem mostrada como agora em “Ted Bundy: A Irrestível Face do
Mal (Extremely Wicked, Shockingly
Evil and Vile, 2019)”. Aqui vemos com um dos mais notórios assassinos
seriais da humanidade, Ted Bundy, tendo sua história contada de um ponto de
vista diferente. Ao invés de acompanharmos sua jornada de matança, oficialmente
contabilizam 30 mulheres. Mas a estimativa acredita-se ser bem maior, já que
não há maiores evidencias disso. Ele foi condenado à prisão perpetua nos anos
70 e mais tarde, à morte pela cadeira elétrica. Onde a pena foi sentenciada em
1989 no estado da Flórida.
Baseado
no livro “The Phantom Prince: My Life
with Ted Bundy” escrito pela companheira dele na época Elizabeth Kendall,
foi adaptado por Michael Werwie e
tendo como diretor Joe Berlinger. Este
é conhecido pela continuação do cultuado “A
Bruxa de Blair (1999)”, A Bruxa de
Blair 2: Livro das Sombras (2000)” e depois se especializou em documentários
como “Whitey: United States of America v.
James J. Bulger (2014)” e “Conversando
com um Serial Killer: Ted Bundy (2019)”, uma parceria com o canal das redes
sociais Netflix. Por seu conhecimento no assunto, trouxe uma nova visão sobre a
personalidade de Bundy.
Focando
no seu dia a dia com Elizabeth vivida por Lilly
Collins. Para ser Ted temos o eterno high school musical Zac Efron. Tudo se inicia quando se
começaram em um bar em 1969, de lá iniciaram uma relação de amor e
cumplicidade. Inclusive ajudando na criação da filha de Liz, Molly. Um homem
carinhoso, enigmático e extremamente carismático, por onde passa Ted se faz
notar por isso. Até que surgem suspeitas sobre uma onda de assassinatos na
cidade em que moram (Seattle, EUA). Onde as vitimas são exclusivamente
mulheres. Sendo executadas de forma cruel e com requintes de tortura.
Uma delas
conseguiu escapar e fez um retrato falado do suspeito. Ao ser divulgado na
imprensa, Liz tem a impressão de ser Ted. Mesmo assim, acredita na inocência do
companheiro. Por levantar suspeitas, ele é preso. A investigação vai mais a
fundo e descobre que Ted pode estar envolvido em outras mortes, país afora. Assim
começa um jogo de gato e rato entre ele e a policia. Sempre alegando inocência e
nunca reconhecendo os crimes que eram imputados a eles.
Por cursar a universidade de Direito tem conhecer sobre as leis que regem os EUA e a de cada estado. Em meio a isso, reencontra uma velha conhecida e admiradora Carole Ann Boone (Kaya Scodelario da franquia “Maze Runner”). Contando com a participação especial de Jim Parsons (o Sheldon do seriado "Big Bang Theory, 2007 a 2019") como o advogado e promotor de justiça Larry Simpson, Haley Joel Osment (sim, é o moleque do "Sexto Sentido, 1999". Ele cresceu!) e estreando como ator, James Hetfield, o vocal e a guitarra do Metallica.
Por cursar a universidade de Direito tem conhecer sobre as leis que regem os EUA e a de cada estado. Em meio a isso, reencontra uma velha conhecida e admiradora Carole Ann Boone (Kaya Scodelario da franquia “Maze Runner”).
Assim
temos o mote de “Ted: A Irresistível Face do Mal”, com a personalidade magnética
de Ted em seu melhor momento. Manipulando tudo e a todos, para seu bel-prazer. Berlinger mescla bem o drama e o
suspense com a pegada de “documentário” para nos trazer um personagem tão
instigante com Bundy. Isso se deve ao ótimo trabalho de Zac, que o encarnou de corpo e alma literalmente. Há determinados momentos, parece
que estamos diante do verdadeiro em cena.
Como bem vemos nas cenas pós-créditos,
onde o julgamento de Ted foi televisionado por todo EUA. Os debates entre ele e
o juiz do caso Edward Cowart, feito por John
Malkovich, são impagáveis. Sua inteligência e a habilidade de
sair das situações mais complicadas que se colocam à sua frente. Uma desenvoltura
que é elogiada por Cowart e que lamenta ao dar a sentença final a Ted: “um jovem brilhante que não soube usar o dom
que tem para fazer o bem”.
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