Will Smith é um dos mais bem-sucedidos e
talentosos atores da sua geração. Desde seu inicio no seriado televisivo “Um Maluco no
Pedaço (1990 a 1996)” passando pelas franquias, a policial “Bad Boys” e a scifi “MIB: Homens de Preto”, “Independence Day (1996)” e chegando ao ápice
da sua carreira com as indicações ao Oscar de Melhor Ator por “Ali (2001)” e “À Procura da Felicidade (2006)”.
A
comedia romântica “Hitch: Conselheiro
Amoroso (2005)”, a aventura scifi “Eu
Sou A Lenda (2007)” e os dramas “Golpe
Duplo (2015)” e “Um Homem entre
Gigantes (2015)” comprovam sua versatilidade. E ao lado do premiado diretor
Ang Lee do conto fantástico “As Aventuras de Pi (2012)”, pelo qual
levou para casa a estatueta do Oscar para Melhor Diretor daquele ano, para
juntos trabalharem em um projeto ambicioso. Usando uma nova tecnologia chamada “3D+”,
captação de imagem de 120 frames por segundo, dá uma noção mais real para o
espectador do que está vendo na frente.
Com isso
dito, chegamos a “Projeto Gemini (Gemini Man,
2019)”. Onde Will é o assassino
contratado pelo governo dos EUA, Henry Brodgan. Ex-combatente das Forças
Especiais, ele é conhecido por suas habilidades únicas em campo. Força,
agilidade, raciocínio rápido e um grande articulador. Está prestes a se
aposentar. Após seu ultimo trabalho, descobre que está sendo perseguido por
aqueles, que prestou serviços.
Não entendeu
o motivo, Henry busca pela verdade. Em meio a isso, outro profissional como ele está
no seu encalço. Percebe que é tão bom quanto ele. Agindo nas sombras e vendo de
relance seu rosto. Notando certa semelhança com ele. Mas pode ter se enganado
devido à agitação do momento. Descobre que seu ultimo alvo, tinha conexões com o
governo norte-americano na verdade. Não era um bioterrorista como lhe fora dito. E sim, um
cientista especializado no gene humano.
Que trabalhava
para o laboratório Gemini, ao lado de seu antigo mentor Clay Verris (Clive Owen da serie “The Knick, 2014 / 15”). Este é dono da
Gemini e possui contratos com os EUA. Foi ele na verdade que incriminou Henry e
convocou seu próprio matador para ir dele. Mais tarde, encontra a verdade dos
fatos. Verry usou seu DNA para criar o soldado perfeito e se fazendo o pai
dele. Henry se vê, trinta anos mais novo. Quando na verdade é seu clone com o
nome de Júnior. Assim temos a trama de “Projeto
Gemini”.
Escrito
por Darren Lemke, David Benioff (um dos criadores de “Game of Thrones”) e Billy Ray, ao lado de Smith e
com Ang na direção, temos uma história
sobre redenção e critica social. Um veterano querendo deixar seu histórico de
matança para trás e não pensar mais nos “fantasmas
(palavras de Henry)” que o atormentam. E ao mesmo tempo, mostrar a Júnior que
ele pode ser muito mais que uma “arma”.
Pois este é seu proposito criado por Verris.
O conflito
moral de ambos os personagens é o principal mote da película. Smith exibe todo seu talento num
papel duplo. O homem maduro que se tornou, convicto de suas decisões. E o
jovem, que tinha um objetivo, mas o encontro com Henry deixou sobre varias
duvidas sobre si e o que fazendo em nome de Verris. Destacando seu vigor físico
em se desdobrando completamente. As cenas de lutas entre dois são
impressionantes. O trabalho da equipe CGI é excepcional, rejuvenescendo Will e
lembrando os tempos quando era jovem em “Um
Maluco no Pedaço”.
Ang deixa uma questão no ar: “Qual é o limite de poder que o homem tem quando o assunto se refere à
clonagem humana?” Junto a isso, faz bom uso da tecnologia “3D+”,
as sequencias de ação são de encher os olhos literalmente. Como na perseguição
entre Henry e Junior, parece que estamos na garupa da moto com eles e quando estão
brigando. E no seu ato final, quando Verris envia seu exercito particular, para
encerrar de uma vez por todas seu conflito com Henry. Completam elenco Mary Elizabeth Winstead (“Rua Cloverfield 10, 2016”) como a agente
Danny Zakarweski, que auxilia Henry e Benedict
Wong, o feiticeiro Wong do Universo Cinematográfico Marvel, faz Baron um
antigo parceiro de batalha de Henry.
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