Está acontecendo na terra da garoa (São Paulo) a exposição que celebra os 80 anos de um dos mais icônicos personagens das HQs, o Cavaleiro das Trevas Batman, a “Batman 80: A Exposição”. Localizada no Memorial da América Latina desde último dia 05 e ficando em cartaz até 15 de dezembro. Este que vos escreve fez uma visita a ela, para saber mais no link abaixo:
VISITA A “BATMAN 80: A EXPOSIÇÃO”
Inspirado
por isso, vamos comentar o Homem-Morcego na sétima arte. Pois anteriormente
tivemos o mítico seriado televisivo dos anos 60 estrelado por Adam West e Burt
Ward, como Batman e o menino prodígio Robin respectivamente. Apesar do seu
grande sucesso, a serie tinha uma pegada mais leve do que realmente é a persona
de Batman. No final dos anos 80, a Warner resolveu levar o Cavaleiro das Trevas
para o cinema. Chamaram Tim Burton
para contar sua história e para encarnar Bruce Wayne / Batman tivemos Michael Keaton (“Birdman, 2014”).
Os dois
já haviam trabalhado anteriormente em “Beetlejuice:
Os Fantasmas se Divertem (1988)”. Filme simplesmente se chamou “Batman”,
estreou em 1989 e já encarando seu principal rival, o palhaço do crime Coringa.
Interpretado magistralmente pelo insano Jack
Nicholson. Atingindo o sucesso esperado, o segundo episódio “Batman:
O Retorno” saiu em 1992. Com Burton e Keaton mais uma vez a frente, agora
enfrentando o Pinguim e a Mulher-Gato, feitos por Danny DeVito e Michelle
Pfeiffer respectivamente. Apesar de tudo, Tim não quis mais seguir com o
projeto e deixou o posto de diretor vago. Bem como Michael o que acompanhou.
Os produtores
se apressaram para contratar uma pessoa para assumir posto. O escolhido foi Joel Schumacher e para ser o novo
Homem-Morcego foi chamado, Val Kilmer.
Que havia se destacado com uma atuação arrasadora como o poeta e líder do The
Doors, Jim Morrison em “The Doors
(1991)” de Oliver Stone. Juntos fizeram “Batman Eternamente” em 1995 e
tiveram como os vilões da vez, o Charada e o Duas Caras, interpretados por Jim Carrey e Tommy Lee Jones. Mesmo após o bom desempenho nas bilheterias,
Kilmer também deixou o papel.
Com
Schumacher ainda a frente, para o lugar deixado por Val foi chamado o galã George Clooney. Vindo o sucesso como o
doutor Doug Ross da serie de TV “E.R. –
Plantão Médico (1994 a 2009)” e se juntando a eles, o menino prodígio Robin
/ Dick Grayson interpretado por Chris O’Donnell
(“NCIS Los Angeles” desde 2010) e a
Batgirl feita por Alicia Silverstone
(do filme teen anos 90 “As Patricinhas de
Beverly Hills, 1995”). Eles encaram os vilões Dr. Gelo e a letal Hera
Venenosa, encarnados por Arnold
Swarzenegger e Uma Thurman. Em 1997,
estreou “Batman & Robin”.
Há claras
diferenças nos estilos de Tim e Joel. Tim com sua pegada gótica e
soturna manteve o tom sombrio. Com uma leve tirada cômica como lhe é característico
de seus trabalhos. Como no carismático vilão Max Shrek de Christopher Walker,
que consegue manipular o Pinguim e a Mulher-Gato. Já Joel exacerbou isso. Onde os
figurinos e a cenografia ganharam cores fortes e vibrantes, bem visto nos
vestidos usados por Nicole Kidman em
“Batman Eternamente”. Uma legitima
femme fatale. Contrastando com o visual esverdeado de Carrey como Charada e o purpura para Jones como Duas Caras. Com isso Schumacher se aproximou no tom mais leve da série dos anos 60. Isso é bem exemplificado na relação entre Bruce e Dick Grayson. Onde suas falas se aproximam dos diálogos de West e Ward.
Apesar das alterações no seu personagem
principal, a franquia manteve os interpretes para o mordomo Alfred e o comissário
Jim Gordon. Eles foram interpretados pelos veteranos Michael Gough e Pat Hingle. Juntamente
com a trilha sonora musical empolgante e sombria composta por Danny Elfman. E com Elliot Goldenthal mantendo o ritmo. No próximo
post, discutiremos a trilogia de Christopher Nolan, o canastrão Ben Affleck assumindo o
manto e o futuro do Cavaleiro das Trevas onde foi definido seu novo interprete,
Robert Pattinson (o vampiro Edward da saga Crepúsculo).
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