Uma
tradição iniciada com a Prelogia da saga Star
Wars do criador George Lucas, a
revista de entretenimento Vanity Fair
lança uma edição especial exibindo os bastidores da sua produção. Sendo o
primeiro veículo da mídia a ter acesso exclusivo o que veremos até o lançamento
oficial dos filmes. Mas que não revela sua história oficial, sendo apenas
divulgado mais detalhadamente próxima de sua data de estreia. Assim foi com a
Prelogia e a nova trilogia a ser finalizada com “The Rise of Skywalker”,
que entra em cartaz no dia 19 de dezembro deste ano. Os episódios VII e VIII ganharam suas
respectivas revistas e foram comentadas nos links abaixo:
O DESPERTAR DA FORÇA
Em “The
Rise of Skywalker (tradução livre: A Ascensão Skywalker)” veremos como
a sucateira Rey, interpretada por Daisy
Ridley, continuará como a última jedi e lutará ao lado de seus amigos da
Resistência Finn e Poe Dameron, feitos por John
Boyega e Oscar Isaac
respectivamente, contra a Primeiro Ordem de Kylo Ren / Ben Solo (Adam Driver). Contando com mais uma vez
com o trabalho primoroso da fotografa Annie
Leibovitz. As fotos foram tiradas no deserto Vale da Lua na Jordânia. Que se representa Pasaana,
o mais novo planeta na constelação da saga. Seus habitantes são figurantes jordanianos e ganharam o nome de Aki-Aki.
Também
somos apresentados a novos personagens como o Almirante General Pryde, tendo o veterano
Richard E. Grant no papel. Keri
Russell, que trabalhou com J.J.
no seriado televisivo “Felicity (1998
a 2002)” surge como a ladra mascarada Zorri Bliss, em um covil de ladrões
localizado no gélido planeta Kimiji. Rey, Poe e Rey ganham uma nova aliada em
sua jornada pela paz e justiça no universo, Jannah. Uma jovem amazona
interpretada por Naomi Achie. E um
droid surge ao lado do gracioso BB-8, ele é pequeno e se chama D-O. E um velho conhecido da saga está de volta, o charmoso golpista Lando
Calrissian. Feito mais uma vez por Billy
Dee Williams.
J.J. Abrams retorna à cadeira de diretor e escreveu roteiro que encerra a saga da família Skylwalker ao lado de Chris Terrio (Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “Argo, 2012”). No artigo, ele comenta o trabalho para fechar este capítulo, precisa unir todos os pontos deixados nos oitos filmes que compõe o conto espacial de Lucas: “Esse é o desafio deste filme. Não é só um filme que, como uma experiência independente, seria emocionante, assustador, emocional e engraçado, mas que, se você assistir todos os nove filmes, faça sentido!”
Ele tem
consciência que “O Despertar da Força”
e “Os Últimos Jedi” de Rian Johnson mexeram
com a estrutura deixada por George. Passados
trinta anos do final de “O Retorno Jedi
(1983)”, as coisas não ficaram tão bem na galáxia com o final do Império
Galáctico de Palpatine. A canção dos Ewoks não ecoou, Han e Leia se separaram.
Deixando seu filho Ben, aos cuidados do tio e herói da Rebelião, Luke
Skywalker. Que seguiu a orientação do Mestre Yoda, de passar adiante seus
ensinamentos. Montando assim, uma nova academia Jedi.
Este
se culpa por ter falhado como seu mestre Obi-Wan Kenobi. Ao treinar seu pai
Anakin Skywalker e tê-lo perdido para o lado sombrio da Força para se
transformar no Lorde Negro Darth Vader.Convencido pelo senador Palpatine, que
se revelou mais tarde ser um Sith. Já que Ben se deixou levar pelas
trevas contidas dentro dele e se influenciar pelo Líder Supremo Snoke para se
tornar Kylo Ren. Apontando para um final apoteótico, já que o confronto entre
Kylo e Rey ganha novas proporções.
Rey
praticamente sabendo o que fazer, mesmo passado pouco tempo com Luke em Ach-To.
E suas conversas com Ben através da Força lhe darão uma leve noção do que pode
se tornar. Já Kylo usando o pretexto “mate o passado se possível” para seguir
em frente. Assumindo a Primeira Ordem e tendo ao seu lado pelo domínio total da
galáxia, os Cavaleiros de Ren. Onde finalmente os veremos em ação. Já que só
tivemos um vislumbre deles em “O
Despertar da Força”.
Sobre
a presença de Carrie Fisher, Abrams diz: “É difícil até mesmo falar sobre isso sem parecer que estou sendo um
tipo de bobão espiritual cósmico, mas parecia que de repente havíamos
encontrado a resposta impossível para a pergunta impossível”. Reeditando cenas
não aproveitadas em “O Despertar da Força”
e acrescentando novos diálogos, para adicionar novas camadas na trama de “The
Rise of Skywalker”. Colocando uma nova iluminação sobre a cena que Carrie
havia filmada anteriormente: “Era um tipo
bizarro de descobrir como criar o quebra-cabeça baseado nas peças que tínhamos”.
A filha
de Carrie, Billie Loud que faz a
tenente Connix, pediu para estar em cena com ela. J.J. comentou sobre isso: “E
assim, há momentos em que eles estão falando. Há momentos em que eles estão se
tocando. Há momentos neste filme em que Carrie está lá, de alguma forma
funcionou. E nunca pensei que isso aconteceria”. Com isso dito, J.J. faz
uma reflexão sobre o final da saga: “Trabalhando
no episódio nove, me vi abordando de forma um pouco diferente”, diz ele. “No
episódio sete eu me senti em dívida com Star Wars de uma maneira que era
interessante – eu estava fazendo o melhor que eu sentia que Star Wars deveria
ser”.
Onde precisava deixar de lado, tudo aquilo que sempre admirou na opera espacial de Lucas para fazer o acha mais correto a ser feito: “Parecia um pouco mais renegado. Eu me senti um pouco mais como, sabe, dane-se, eu vou fazer o que parece certo. São os pecados do pai, e a sabedoria e as realizações daqueles que fizeram grandes coisas, mas também são aqueles que cometeram atrocidades e a ideia de que esse grupo enfrenta esse mal indescritível e estariam eles preparados? O que eles aprenderam antes? É menos sobre grandeza. É menos sobre restaurar uma velha era. É mais sobre preservar uma sensação de liberdade e não ser um dos oprimidos”.
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