Desde
que estreou em 2014, o assassino de aluguel aposentado John Wick voltou à ativa
em “De
Volta ao Jogo (John Wick)”,
surgiu para abalar as estruturas do cinema de ação. Trazendo aquela nostalgia
onde os filmes do gênero, não dependiam tantos dos efeitos visuais e computação
gráfica. Onde John precisa lutar "literalmente" com o que tem em mãos (sejam facas, armas de
fogo e afins) para sobreviver. Ele é interpretado pelo Neo da saga Matrix Keanu Reeves. John perdeu a
esposa Helen (Bridget Moynahan), vítima de uma
doença terminal, e como presente de despedida dela, um cão.
De luto, é atacado
por Iosef (Alfie Allen, o Theon Greyjoy
de “Game of Thrones”) de seu
ex-empregador, o mafioso russo Viggo Tarasov (Michael Nyqvist, “Missão Impossível: Protocolo
Fantasma, 2011”). Que rouba
seu carro e mata o cachorro. Fazendo com que John reacenda sua chama interna de
matador, buscando por vingança. Daí o mote inicial de “De Volta ao Jogo”. Que deu
continuidade em “Um Novo Dia para Matar (John
Wick: Chapter Two,
2017)”. Comentamos no
link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/02/john-wick-um-novo-dia-para-matar.html
Iniciando
de onde terminou “Um Novo Dia para Matar”,
John corre contra o tempo para conseguir se salvar. Depois de cumprir uma
missão, ele está prestes a ser desligado como membro da “Alta Cúpula”. Para ser caçado
por seus semelhantes, já que a recompensa por sua cabeça chega a 14 milhões de
dólares. Aqueles que o ajudaram sofrem as consequências, o gerente do
Continental Hotel Winston (Ian McShane)
e o senhor do crime de Nova York Bowery King (o Morfeu Laurence Fishburne), por isso. Uma mulher chamada “A Juíza” (Asia Kate Dillon) chega à cidade para cuidar deles. Junto a isso,
resolver a situação criada por John.
Isto é, a morte dele. Enquanto
isso, John vai ao encontro de sua mentora, A Diretora (a veterana Anjelica Huston). Ele usará sua
proteção para conseguir chegar ao “Ancião”
(Saïd Taghmaoui), que comanda a “Alta Cúpula”, para pedir seu perdão e sobreviver.
Assim, ele precisa ir a Casablanca e encontrar uma velha conhecida, a
ex-assassina Sofia (A Tempestade da franquia mutante X-Men Halle Berry). Só ela sabe como chegar ao “Ancião”. Dai o mote para “John Wick 3: Parabellum (John Wick Chapter 3: Parabellum, 2019)”.
Mais
uma vez dirigido por Chad Stahelski,
que dividiu a direção do primeiro filme com David Leitch, assumindo totalmente
o posto no segundo episodio, a ação vertiginosa e a invencibilidade de John
continuam presentes. No seu caminho de destruição em massa, atinge seu
objetivo com momentos memoráveis. Como
na sequencia de fuga e luta em um prédio, que dentro dele são produzidos armas de fogo
e brancas. John atinge a todos com facões e espadas, saindo de lá quase ileso. Somente
com arranhões e pequenos cortes.
Keanu à vontade no papel. Um personagem
de poucas palavras, mas sempre disposto para a ação. Seu conto traz na memoria
os ídolos do cinema mudo como Buster Keaton e Charlie Chaplin. Onde suas
atuações eram baseadas em seus momentos e feições em cena. Uma bela coreografia
corporal. Reeves os recria perfeitamente, com uma agilidade de dar inveja a James Bond e Jason Bourne.
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