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"BUSCANDO ... ", o gênero suspense em novo formato na sétima arte


A sétima arte sempre buscou inovar e criar meios de encantar o grande público. Desde sua criação com os irmãos Lumière, quando estes lançaram o primeiro cinematografo em 1892. Inventado por Léon Bouly. Ao exibirem numa tela branca um trem em movimento e seus espectadores se assustarem com sua aproximação. Dai surgiram grandes cineastas como Georges Mélies, D.W. Griffith, Buster Keaton e um dos maiores de todos os tempos, o grande Charles Chaplin.

Posteriormente a sétima arte passou a se chamar cinema. Daí tivemos mestres das câmeras como John Ford, Cecil B. DeMille, Orson Welles, Alfred Hitchcock, John Huston, Billy Wilder. Seguido de um salto com uma nova geração representada pelo mago Steven Spielberg, o contador de histórias George Lucas, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese e Brian DePalma. Mais recentemente outro salto de qualidade com uma geração disposta a usar o que há de melhor em termos de tecnologia. E aproveitando várias referencias do passado cinematográfico. 


Entre eles, temos o cultuado Quentin Tarantino, o celebrado J.J. Abrams e o eclético Christopher Nolan. O primeiro reinventou o cinema independente dos EUA com “Cães de Aluguel (1992)” e “Pulp Fiction (1994)”. O segundo revitalizou a franquia “Star Trek” no cinema e por isso foi chamado para dar continuidade à história da família Skywalker em “Star Wars: O Despertar da Força (2015)”. E o ultimo realizou a trilogia definitiva do Cavaleiro das Trevas Batman.

Assim chegamos a “Buscando ... (Searching ..., 2018)”. Filmado totalmente com celulares, smartphones, tablets, notebooks e computadores residenciais. A ideia partiu do jovem Aneesh Chaganty, que escreveu ao lado de Shev Ohanian, e ocupou a cadeira de diretor. Ele nos traz a história de David Kim (John Cho, o Sulu da nova fase de Star Trek), que cuida da filha Margot (Michelle La) após o falecimento da esposa por câncer. A tecnologia sempre fez parte da vida deles. Fotos no Instagram e Facebook. Conversas via Skype. De repente, Margot não recebe os chamados e as ligações do pai.


Inicialmente David pensa ser uma má conexão. Com o passar do tempo e Margot não retorna seus chamados. Fazendo com que ele vá atrás dos amigos da filha e saber o que pode ter acontecido. Ao acessar o laptop de Margot, descobre mais do que gostaria. Pedindo ajuda a policia local, a investigação sobre o desaparecimento de Margot é comandada pela detetive Rosemary Vick (Debra Messing, a Grace do seriado anos 90 “Will & Grace, 1998 a 2006; desde 2017”).

Assim temos o mote para “Buscando ...”. O suspense e a tensão crescentes deixa o espectador mais desatento preso a sua trama. Cho está ótimo como pai em completo desespero e não conseguindo lidar com a situação. Fazendo o impossível para descobrir o paradeiro da filha e entender o por que do seu desaparecimento. 

Chaganty utiliza com precisão cirúrgica os aplicativos dos aparelhos.Na busca de David por respostas, seus passos são acompanhados de perto por eles. Muito bem editado e traduzindo para nosso português, o conteúdo dos computadores e smartphones usados no filme. Aproximando o espectador, deixando-o ligado ao o que ocorre na ação da película até seu surpreendente desfecho final. 

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