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A Franquia "ANNABELLE"


Com o sucesso de “A Invocação do Mal (2013)”, James Wan se sentiu a vontade para produzir o filme que conta a história da boneca do mal Annabelle. Brevemente introduzida na película dos Warren, ganhou em 2014 seu filme solo. Dirigido por John Robert Leonetti. Experiente diretor de fotografia e colaborador constante nos trabalhos de Wan. Com roteiro escrito por Gary Dauberman e simplesmente chamado de “Annabelle”.

Aqui temos o jovem casal John (Ward Horton) e Mia (Annabelle Wallace) estão prestes a ter uma filha. Eles moram numa bela casa em um bairro familiar. John presenteia Mia com uma boneca rara que fará parte de sua coleção. Até que numa noite, eles ouvem barulho na casa de seus vizinhos, os Higgins. Acreditando que seja um assalto, vão ao socorro deles.


Chegando lá, descobrem que a filha deles, Annabelle, e seu namorado os assassinaram. A polícia consegue abate-los e descobrem os pais dela foram vitimas de um ritual satânico. Antes de morrer, Annabelle invade a casa de John & Mia e desenha um símbolo com seu sangue. Uma gota dele cai na boneca que John trouxe.

Passado certo tempo, coisas estranhas acontecem na casa. Em especial a um incêndio, quase vitimou Mia e que entrou em trabalho de parto. Ela pede a John para se livrar da boneca. A filha nasce e ganha o nome de Lea. Eles se mudam para um apartamento no centro da cidade.  Ao tirar as coisas das caixas, reencontra a boneca e agora se chama Annabelle. 


Fazendo com que Mia pesquisa sobre a vida de Annabelle. Assim temos a trama da boneca possuída por um espirito maquiavélico. Recheada de referencia que vão do clássico “O Bebê de Rosemary (1968)” de Roman Polanski até a série "Pânico" de Wes Craven. Onde Leonetti nos traz o primeiro retrato da personagem maligna para a sétima arte. Junto ao parceiro de Wan, Joseph Bishara que interpreta as criaturas demoníacas.

ANNABELLE (2014)


Em 2017, tivemos a continuação “Annabelle 2: A Criação do Mal (Annabelle Creation)”. Agora dirigido por David F. Sandberg (“Quando As Luzes se Apagam, 2016”) e mais uma vez roteirizada por Dauberman. Aqui temos sua origem contada em detalhes. Estamos nos anos 40, Samuel (Anthony LaPaglia) e Ester Mullins (Miranda Otto) perdem a filha pequena em um terrível acidente. Ele é um artesão habilidoso de bonecas, que se aposenta depois do fato. Eles vivem sozinhos num casarão e guardam um segredo mortal para os desavisados.


Passado dez anos, eles decidem abri-la para um grupo de órfãs para preencher o vazio de seus corações. Entre elas, temos Janice (Talitha Bateman). Que sofre de poliomielite e é bastante curiosa. Apesar disso, percorre toda casa. Encontra o quarto da filha dos Mullins, que possui a porta do armário trancada e lacrada. Ela tenta abri-lo, mas é impedida por Samuel. Diz a ela que o acesso lá é proibido e que deve ficar no cômodo destinado às outras meninas.


Em uma história instigante, Sandberg faz a frase “o silencio vale mais que mil palavras” ser a toada do filme. Com suspense crescente vemos como o espirito dentro da boneca é malévolo e fará de tudo para possuir Janice. Fazendo a conexão com o primeiro filme da franquia e os dois volumes de “A Invocação do Mal”. E trazendo um novo mal a ser visto em breve na tela grande do cinema: A Freira Valak, de “A Invocação do Mal 2”.

ANNABELLE 2: CRIAÇÃO DO MAL

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