Nos
dias de hoje, filmes de monstros deixaram de ser chamados de “filmes B” para se tornarem grandes
produções dos estúdios de Hollywood. O termo “filme B” significa películas de baixo orçamento e o formato dos
monstros ficavam bem a desejar. Mesmo assim conseguiu seu publico cativo. Um bom
exemplo são os filmes japoneses do monstro Godzilla.
Que teve sua versão hollywoodiana em 2014 com direção de Gareth Edwards, que
mais tarde faria “Rogue One: Uma História
Star Wars” em 2016. Ano passado o macaco gigante King Kong também ganhou sua versão com “Kong: A Ilha da Caveira”.
Aproveitando
o filão, o viril boa praça Dwayne
Johnson entra no gênero com “Rampage: Destruição Total (Rampage, 2018)”.
Baseado no game de mesmo nome dos anos 80, Johnson
e o diretor Brad Peyton,
estreitando a parceira criada em “A
Viagem 2: A Ilha Misteriosa (2012)” e “Terremoto:
Falha de San Andreas (2015)”, para juntos nos trazem uma aventura com ares
de ficção cientifica. Onde a corporação Energyne faz experiências com DNA
animal em sua estação espacial. Uma das cobaias se revolta e a destruí. Uma cientista astronauta consegue escapar num dos módulos de fuga, com as
amostras do experimento.
Só
que ele acaba explodindo e espalhando as amostras pelo continente dos Estados Unidos. Enquanto isso, em um zoológico na cidade de San Diego o
primatologista Davis Okoye (Johnson)
apresenta o habitat criado para os gorilas de lá aos novos estagiários. Conhecemos o gorila albino George, um
espécime raro de sua raça. Eles se comunicam através da linguagem de sinais,
criando um vinculo forte entre eles.
As
amostras caem em três pontos. Na região pantanal dos Everglades, onde há
crocodilos. Numa floresta no Wyoming, em meio a uma matilha de lobos. E outro,
no habitat que vive George. Que acidentalmente toca nele e começa sentir seus
efeitos. Da noite para o dia, cresce e fica gigantesco, fora do seu tamanho normal. Chamando atenção da
engenheira genética Kate Caldwell (Naomie
Harris, a Moneypenny da franquia 007) e dos irmãos Claire (Malin Akerman, da serie de TV “Billions desde 2016” e Brett Wyden (Jack Lacy), donos da Energyne.
Junto
a isso, o agente secreto Harvey Russell (o Negan de “The Walking Dead” Jeffrey
Dean Morgan) é o enviado do governo norte-americano para tentar entender e
resolver a situação. Só que a ameaça à Segurança Nacional, não fica somente na
presença de George. Um lobo gigante assusta a região do Wyoming. Onde a força
militar do país é ineficaz para conte-lo. E uma ameaça ainda pode surgir a
qualquer momento. Assim temos o mote de “Rampage: Destruição Total”.
Pegando
referencia nos recentes filmes catástrofes e de monstros, Peyton nos mostra uma aventura de ritmo alucinante. A partir do
momento que George sofre a mutação e os outros animais também, é uma corrida
contra o tempo para impedir que o pior aconteça no caminho deles. Dwayne carismático segura à bronca e se
mostra quase invencível até quando leva um tiro direto. Já Jeffrey competente como sempre, traz um pouco do Negan agora com
recursos infinitos para conter a ameaça monstruosa. Deixando os zumbis e o Rick
Grimes de lado desta vez.
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