No último
dia 10 de janeiro de 2018, fez dois anos do falecimento do camaleão do rock David Bowie (08.01.1947 – 10.01.2016).
Depois de uma parada cardíaca durante uma apresentação na turnê “Reality” em 2004, ele decidiu diminuir o
ritmo de trabalho. Morando tranquilamente na cidade de Nova York ao lado da
esposa Iman, acompanhando a vida
cultural de lá. Em meio a isso, resolveu gravar secretamente, já que sua
criatividade continuava efervescente. E surpreendendo a todos com o anuncio de
um novo trabalho em 2013, chamado “The
Next Day”. Comentamos no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2013/03/o-proximo-dia-do-camaleao-david-bowie.html
Apesar
da pouca divulgação, o álbum conseguiu bons números e a repercussão foi grande.
Já que faziam mais de dez anos desde seu último disco autoral, “Reality” em 2003. Produzido ao lado de
seu parceiro musical de longa data Tony Visconti.
Com quem trabalhou nos seus trabalhos mais marcantes na música, “The Man Who Sold The World (1970)” e na
conhecida Trilogia de Berlim, “Low
(1977)”, “Heroes (1977)” e “Lodger (1979)”.
E no seu aniversário de
69 anos foi lançado o disco “Blackstar (2016)”,
falamos sobre ele no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2016/01/david-bowie-blackstar.html
. Dois dias depois, o anuncio da morte
repentina de Bowie. Deixando a todos
chocados. Mais tarde foi revelado o motivo de seu falecimento, um câncer no
fígado. Este sim o verdadeiro motivo de seu isolamento nos últimos anos.
Diagnosticado dezoito meses antes do fato. Assim chegamos ao documentário “The
Last Five Years (2017)”.
Dirigido
por Frank Whately, ele nos traz um
retrato sobre a persona de Bowie nos anos que esteve em silencio para o grande
publico. Enquanto isso continuava a produzir material de modo anônimo. Sem
grande estardalhaço, como por exemplo, ao chamar a banda que o acompanhou na turnê
“Reality” para gravar “The Next Day”. Os convocando por email e
pedindo discrição a respeito.
O guitarrista Earl Slick, que já havia tocado com Bowie na turnê “Serious Moonlight” e nos discos “Diamond Dogs (1974)”, “Young Americans (1975)” e “Station to Station (1976)”, por exemplo.
Comenta que parecia o jovem que conheceu nos anos 70, ativo e querendo mostrar
a força de suas canções.
Tony Visconti comenta sua relação com David. Muito próximos, diz que ele
sabia da condição de sua saúde. E que gostaria de deixar um legado musical, não
só para os fãs, mas para todos que apreciassem a arte como um todo. Ele brinca
também com a mesa de som do estúdio, isolando a voz de Bowie e mostrando a potencia de sua voz, mesmo com o grau avançado
da doença.
Whately relembra a carreira de Bowie. Desde os tempos da “Swinging London” nos anos 60 e um
adolescente chamado David Robert Jones, desejando ser famoso. Inicio de
carreira com a canção “Space Oddity”
e as transformações como Ziggy Stardust
ao lado da banda Spiders From Mars, a fase soul funk jazz como Thin White Duke representada com os
discos “Young Americans (1975)” e “Station to Station (1976)”. Chegando aos
anos 80 com o ritmado “Let’s Dance (1983)”. Os anos 90 e inicio dos 2000, com
um Bowie antenado nos novos sons,
por exemplo, drum’n’bass e o rock eletrônico. Tocando ao lado do Nine Inch
Nails de Trent Reznor na canção “I’m
Afraid of Americans”.
E
chegando à “The Next Day” com Visconti e Slick, relatando a musicalidade de Bowie em canções como “Valentine’s Day”. Onde o riff da
guitarra e o arranjo do contrabaixo, lembra a soul music dos tempos da Motown. Slick
também destaca o tabalho do parceiro de seis cordas Gerry Leonard.
Visconti diz que David queria ampliar, ao mesmo
tempo, revisar sua sonoridade. Chamando Maria
Schneider e sua orquestra para trabalharem juntos na canção “Sue (Or in a Season of Crime)”. Conhecida
por seu trabalho na música contemporânea. Ela foi lançada para download e mais
tarde inserida na coletânea “Nothing Has
Changed” em 2014. Falando sobre ela no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/12/david-bowie-nothing-has-changed.html
Tony completa dizendo que ele queria gravar um disco com ela.
Maria gostaria, mas não podia
aceitar o convite na época. Indicou seu saxofonista Donny McCaslin, que tem uma banda solo. Este recebeu uma ligação de
Bowie, se assustou achando que era
trote. Depois vendo que era verdade o convite para tocarem juntos. McCaslin e
seu grupo gravaram “Blackstar”.“The
Last Five Years” é um atestado da genialidade de Bowie.
Mostrando seu
empenho em fazer trabalhos relevantes a uma carreira dedicada à música e às artes. Vemos de
perto sua persona, que se deslumbrou com o sucesso que atingiu. E ao mesmo
tempo, percebendo que isso também lhe causava empecilhos na sua vida pessoal. Isso
tudo é retratado nas canções de “The Next Day” e “Blackstar”.
E nas palavras de Whately, a canção “Lazarus” é a despedida de David e de seu personagem mais
emblemático, Major Tom.
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