Quando
o improvável acontece, a surpresa pode ser muito boa para os envolvidos. No caso,
estamos falando dos heróis interplanetários da Marvel, “Guardiões da Galáxia”. Considerados
do segundo escalão da editora, quando foi anunciada sua adaptação para a tela
grande do cinema, houve certa desconfiança. Mesmo seus executivos, não
acreditavam no seu sucesso. Como ocorreu com os filmes do Homem de Ferro,
Capitão América, Thor e dos Vingadores reunidos.
A película
saiu em 2014 e se tornou a quinta maior bilheteria do Universo Cinematográfico
Marvel. A sua frente temos “Vingadores: A Era de Ultron (2015)”, “The Avengers:
Os Vingadores (2012)”, “Homem de Ferro 3 (2013)” e "Capitão América: Guerra
Civil (2016)”. Para saber mais sobre o filme, no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/08/guardioes-da-galaxia-o-tiro-certeiro-da.html
Integrando
a Fase III do UCM, eles estão de volta. Ainda mais irreverentes e formando uma família
disfuncional. Em missão para uma raça chamada “Os Soberanos”. Eles se
reproduzem de forma artificial. Onde os embriões são geneticamente alterados. O
nível de inteligência e a beleza física, por exemplo. Os Guardiões precisam
evitar que um monstro invada o planeta deles e absorva sua principal fonte de
energia. Em um
plano sequencia hilário, vemos as habilidades de cada um. Peter Quill, o
Starlord (Chris Pratt) tentando liderar
a equipe e ao mesmo tempo, conviver com as piadas de Rocket (Bradley Cooper).
Gamora (Zoe Saldana) troca a habitual espada
por um rifle criado pelo guaxinim razinza. Drax (Dave Bautista) é o sem-noção
da turma, por se achar o mais forte, pode acabar com a criatura com seus facões.
Já Groot (dublado pelo viril Vin Diesel), ainda está crescendo, se
torna o DJ do som para a ação. Com o aparelho e as caixas acústicas criadas por
Rocket. Enquanto o pau rola, Groot dança como se fosse John Travolta em “Embalos
de Sábado à Noite (1977)”.
São bem
sucedidos, conhecem a líder dos Soberanos, Ayesha (Elizabeth Delicki de “O Agente da U.N.C.L.E., 2015”). O pagamento
pelos serviços dos Guardiões é uma prisioneira deles. A meia irmã de Gamora, a
mortal Nebula (Karen Gillan). Foragida
desde o final do filme de 2014. Ela foi pega tentando roubar as células de
energia de lá. Enquanto isso, Rocket pega algumas, sem que o restante do grupo
perceba. Já no
espaço, eles são atacados por um esquadrão dos Soberanos.
Eles perceberam a
falta das células e vão atrás deles. Em mais uma sequencia empolgante, em meio
a asteroides (que lembram indiretamente a antológica cena de “Star Wars: O
Império Contra-Ataca, 1980”), Quill e Rocket discutem suas habilidades como
pilotos. São salvas na ultima hora, por uma nave que destrói todo esquadrão
soberano.
Em um
salto no espaço, param no planeta Nearby. A nave que os ajudou aterrissa ao
lado deles. E de lá surge Ego (Kurt
Russell, “Os Oito Odiados, 2015”), junto a sua assistente Mantis (Pom Klementieff). Que se revela ser o pai de Peter, até então desaparecido. Enquanto isso, Ayesha contrata Yondu (Michael Rooker) para capturar os
Guardiões. Antes, ele reencontra o líder dos saqueadores Stakar (o eterno Rocky
Balboa Sylvester Stallone).
Nada amistoso
chama Yondu de traidor por quebrar o código da legião que faz parte. E só usa o
uniforme por misericórdia dele. Ego
convence Peter a ir ao planeta dele, para conversarem melhor sobre suas
origens. Gamora, desconfiada, os acompanha. Drax vai como apoio físico e
moral. Chegando lá, descobrem que Ego é um celestial. Isto é, ele tem
capacidade de criar mundos. Em sua busca por conhecimento e interação com os
seres, se encontrou com a mãe de Peter, Meredith (Laura Haddock).
Assim
temos a trama básica de “Guardiões da
Galáxia Volume 2”. Destacando a interação da “família” guardiã. As piadas,
quando lutam cada um sabe aonde outro vai estar e como devem agir como grupo. O
clima entre Peter e Gamora se intensifica. O Baby Groot é o momento “fofura” do
filme. Mas quando é preciso, ele vai à luta. Porém, do jeito dele. Rocket é a
força motriz deles, montando o armamento. Drax, é a ingenuidade em pessoa.
E adicionando
o time, temos Yondu e Nebula. Cada um dá seu toque pessoal. James Gunn dirige e escreve o roteiro mais uma
vez. Repetindo a formula de sucesso da primeira aventura. Acrescentando mais
humor negro, em especial quando os Guardiões estão na batalha de suas vidas no
ato final do “Volume 2”. Colocando dramaticidade
na medida certa.
Ao aprofundar suas personalidades únicas. A relação das irmãs Gamora e Nebula, é um bom exemplo. Kurt mostra seu carisma característico, ao
interpretar Ego. Um personagem que na verdade, não mostra suas reais intenções para
com o filho. Acertando também ao colocar novos personagens como Mantis e
trazendo várias referencias ao universo das HQ’s da Marvel. Como na presença de
Stakar e colocando em cena Martinex T’Naga (Michael Rosembaum), Charlie-27 (Ving Rhames), Aleta Ogord (Michelle
Yeoh), Krugarr e Mainframe (com a voz de Miley Cyrus! Sim. É quem você está pensando). Esta
sendo a primeira formação dos Guardiões nos quadrinhos.
AVISO AOS NAVEGANTES: “Guardiões
da Galáxia Volume 2” possui, nada menos, que cinco cenas pós-créditos. E
nenhuma delas tem relação com os filmes do Universo Cinematográfico. Portanto, não
espere por algum sinal do vindouro filme dos Vingadores, “Guerra Infinita (a
estrear em abril de 2018)” ou de “Thor: Rangnarok” (estreando em novembro deste
ano). Apenas à sua própria linha do tempo. E se preparem, os Guardiões vão “comer
o pão que o diabo amassou" literalmente. Em uma delas, vemos quem será o próximo
vilão da empreitada intergaláctica. Uma dica: ele é dourado.
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