O ex-líder
do The Police Sting está de volta. E
desta vez, com um álbum voltado com a sonoridade dos tempos da banda formada
com Stewart Copeland e Andy Summers e ao mesmo tempo, dos discos da carreira
solo em especial, “The Soul Cages (1991)”, “Ten Summoner’s Tales (1993)”, “Mercury
Falling (1996)”, “Brand New Day (1999)” e “Sacred Love (2003)”. No caso,
estamos falando do seu mais recente trabalho, “57th
& 9th”.
Nos últimos
tempos, Sting tem abrido seu leque
musical para outros estilos. Em “Songs from the Labirynth (2006)”, junto ao
violonista Edin Karamazon foi para musica clássica barroca. Já em “If On a Winter’s
Night (2009)” com suas canções natalinas favoritas. Com “Synphonicities (2010)”,
tivemos suas canções em formato de orquestra. E “The Last Ship (2013)” foi sua incursão
na Broadway. Um musical que mesclava seu pop rock característico com influencia
da musica celta.
Agora
falando de “57th & 9th”, Sting retoma o rock (ao seu estilo). O nome do álbum é
a esquina que ele atravessava para chegar o estúdio em que foi gravado. Segundo
suas palavras, ele entrou lá sem material preparado e compôs na hora as
canções que formam o disco. Disse também: “Isso
aumenta a pressão, porque custa muito dinheiro”. O produtor do disco Martin
Kierszenbaum comentou: “A maior parte disso foi feito de maneira impulsiva, com um ou dois
takes. Acho que ele não tocava tão pesado assim desde Synchronicity (1983)”.
Este foi o ultimo trabalho gravado com The Police. Tido por muitos, seu melhor álbum.
Ao ouvir
“57th & 9th” é realmente uma
volta no tempo. O som que caracterizou os discos na década de 90 está em
evidencia. O primeiro single “I Can’t
Stop Thinking About You”, é uma canção poderosa com um refrão marcante. “50.000”
se torna uma canção emblemática. Pois foi composta na semana em que Prince
morreu. Falando a respeito: “A
mortalidade meio que dá as caras, especialmente na minha idade (64 anos). “50.000” é um testemunho sobre como
ficamos chocados quando um dos nossos ícones culturais morre: Prince, David
Bowie, Glenn Frey e Lemmy. Eles são deuses de certa forma. Então, quando
morrem, temos que questionar nossa própria mortalidade”.
“Down down down”
é um pop rock estilo Sting de ser. “One Fine Day”, fala sobre o aquecimento
global e como todos nós estamos esquecendo dele. “The Pretty Young Soldier”, pop rock com referências celta. “Petrol Head” é um blues rock que lembra
os bons tempos com The Police. “Heading South
on the Great North Road”, momento balada romântica. “If You Can’t Love Me” é o jazz rock
anos 80 feito por Sting em “The
Dream of Blue Turtles (1985)”. “Inshallah (palavra em árabe que
significa “Pelos desígnios de Deus”)” é a canção prima de “Desert Rose”, climática
com ares de world music. “The Empty
Chair” balada acústica que encerra os trabalhos e foi inspirada em James Foley,
jornalista norte-americano, raptado e assassinado pelo Estado Islâmico
do Iraque.
Tocam
em “57th & 9th”, o fiel escudeiro e
guitarrista Dominic Miller, Vinnie Colaiutia (bateria) e o grupo Los Bandoleros. E por aqui fomos
brindados com a edição Deluxe do disco contendo três canções bônus, conforme
mencionadas abaixo. Para aqueles (como este que vos escreve) que estavam saudosos
com mr. Sumner retornasse o quanto antes para a sonoridade que o tornou um dos
maiores músicos da sua geração.
1. I Can't Stop Thinking About You
2. 50,000
3. Down, Down, Down
4. One Fine Day
5. The Pretty Young Soldier
6. Petrol Head
7. Heading South On The Great North Road
8. If You Can’t Love Me
9. Inshallah
10. The Empty Chair
11. I Can’t Stop Thinking About You (La Version)
12. Inshallah (Berlin Sessions Version)
13. Next to You with The Bandoleros (Live at the
Rockwood Music Hall)
PREÇO SUGERIDO: A partir de R$ 37,90
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