Filmes
sobre desastres naturais ou de catástrofe tem tido ganhado mais espaço nos últimos
tempos na sétima arte. Em seus tempos áureos tivemos os clássicos “O Destino do
Poseidon (1972)”, “Terremoto (1974)” e “Inferno na Torre (1974)”. Mais recentemente
“O Impossível (2012)”, “No Olho do Tornado (2014)” e “Terremoto: A Falha de San
Andreas (2015)”.
Aproveitando
o momento, o diretor Peter Berg, que
realizou o excelente filme de guerra “O Grande Herói (2013)” e a ficção
cientifica “Battleship: A Batalha dos Mares (2012)”, nos mostra a história
sobre o pior acidente em uma plataforma petrolífera nos Estados Unidos. No caso,
estamos falando da explosão da Deepwater Horizon em 20 de abril de 2010. A
plataforma era controlada pela Transocean, a serviço da British Petroleum (BP),
que vitimou onze pessoas. E que vazou petróleo por todo Golfo do México por
meses até ser controlado.
Berg volta a trabalhar com Mark Whalberg, atuou em “O Grande Herói” para juntos nos trazer
este conto real chamado de “Horizonte
Profundo: Desastre no Golfo (Deepwater Horizon, 2016)”. Whalberg é Mike Williams,
chefe-eletricista da plataforma que se prepara para ficar longe da esposa
Felicia (Kate Hudson de “Noivas em
Guerra, 2009”) e da filha Sydney (Stella
Allen) por três semanas. Ela vai fazer uma apresentação na escola sobre seu
trabalho. Diz que ele doma dinossauros nas profundezas do mar e que precisa de
uma prova disso. Fazendo com que Mike
corra atrás disso com seus colegas.
Junto
a ele, conhecemos Andrea (Gina Rodriguez,
a Jane do seriado televisivo “Jane The Virgin, desde 2014”), que cuida da parte
náutica da plataforma e Jimmy “Sr. Jimmy” Harrell (Kurt Russell de “Os Oito Odiados, 2015”), que administra a mesma. Cuidando
da sua manutenção e da segurança de seus funcionários. Chegando lá, Sr. Jimmy
percebe que há algo errado. Descobre que uma base feita de cimento não foi
testada para garantir a segurança da plataforma.
Discute
firmemente com o engenheiro chefe Donald Vidrine (John Malkovich da franquia “Red: Aposentados & Perigosos”)
sobre as condições da plataforma. Sr. Jimmy pede que os tubos sejam testados. A
contragosto, Vidrine concorda. O teste é realizado e aparentemente os tubos estão
funcionando perfeitamente. Fazendo com Vidrine cobre Jimmy pelo atraso na
perfuração (mais de 43 dias).
Ela se
inicia, ao mesmo tempo, algo acontece. A Deepwater Horizon começa a implodir de
dentro para fora. Jogando toda força contida (gases) nos tubos juntamente com a
agua do mar e lama. Assim temos o drama vivido pelas testemunhas da plataforma.
Berg consegue transmitir o ambiente claustrofóbico
vivido por elas. Antes, durante e depois do ocorrido. Como já vimos
anteriormente nas películas de Paul Greengrass na franquia Bourne. Onde ele
filma bem de perto dos seus personagens. Fazendo com que o espectador se sinta
dentro da ação.
Focando
nos personagens de Whalberg, Russell e Rodriguez criando uma conexão com o publico. Onde se torce pela sua
sobrevivência. Em meio ao espetáculo explosivo de “Horizonte Profundo”, muito bem editado por Colby Parker Jr. & Gabriel
Fleming. Sente-se o calor vivido por eles dentro da instalação. Junto ao
roteiro bem amarrado de Matthew Sand
& Matthew Michael Carnahan, que
se basearam no artigo escrito no NY Times “Deepwater Horizon’s Final Hours” de
David Barstow, David Rohde & Stephanie Saul.
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