O professor
Robert Langdon está de volta. Ao contrario das suas aventuras anteriores em “O Código Da Vinci (2006)” e “Anjos & Demônios (2009)”, ele
enfrenta algo inesperado. Enquanto elas tinham um cunho religioso. O novo filme
tem um teor mais histórico e profético, mas é claro com uma pitada religiosa. Baseado
na obra de Dante Alighieri, “A Divina Comédia”, escrito no século XIV. Dividida
em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.
Sendo
o primeiro, o tema do livro de Dan Brown,
“Inferno (2016)”. A dupla Ron Howard & Tom Hawks retornam. Adaptação do roteiro coube a David Koepp (“Indiana Jones & O
Reino da Caveira de Cristal, 2008”). Aqui vemos o professor Langdon hospitalizado
e sem seu maior dom, a boa memoria e raciocínio rápido. Acorda desorientado e
percebe que não está em Cambridge e sim em Florença na Itália. Está sendo
tratado pela medica Sienna Brooks (a Jyn Erso de "Rogue One: Uma História Star
Wars" Felicity Jones).
Lá sofre um atentado, junto a Sienna consegue fugir. Dirigem-se ao apartamento dela, com a mente confusa, perdida entre ilusões e sonhos. Em busca de informações, Robert acha em seu paletó, um tubo. Ele contém um totem feito de osso com uma lâmpada led que reproduz uma imagem. É uma reprodução do Inferno de Dante retratada por Botticelli. Chamada “Mapa do Inferno”.
Com Sienna, repara que há inscrições em meio a ela. Letras como B, E e R junto a uma frase enigmática que o leva até o multimilionário cientista especialista no genoma humano Bertrand Zobrist (Ben Foster de “Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos, 2016)”. Ele é fascinado pela obra de Dante, criando um vírus mortal que visa exterminar a humanidade. Como ocorreu no passado com a “Peste Negra”. Ele acredita que a superpopulação mundial está acabando com o planeta e é preciso acabar com a maior parte dela para o mesmo sobreviver.
Descobre também que Zobrist se suicidou. Ele e Sienna correm contra o tempo para encontrar o vírus e destruí-lo. Enquanto isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também está atrás dele. Com o agente da SRS Christoph Bruder (Omar Sy de “Intocavéis”, 2011) no encalço deles inclusive. E uma organização secreta chamada “O Consorcio” que é dirigida por Harry “O Mestre” Sims (Irrfan Khan de “As Aventuras de Pi, 2012”).
A OMS é liderada pela doutora Elizabeth Sinskey (Sidse Babett Knudsen). Com quem Robert teve uma relação quando jovens. Num verdadeiro jogo de gato e rato, todos estão atrás de Robert e o vírus. A cada passo dado por ele e Sienna são pistas deixadas por Zobrist. Assim temos a trama básica de “Inferno”. Ao contrario das películas anteriores, não há tempo para admirar as paisagens e locais históricos no caminho deles. Como um bom filme de espionagem, Robert e Sienna viajam de Florença, passando por Veneza e terminando sua jornada em Istambul.
Howard desta vez opta pela ação continua. Com
uma edição frenética de Tom Elkins &
Dan Hanley aliado ao belo trabalho do
diretor de fotografia Salvatore Totino
para destacar as cores do Palazzio Vecchio em Veneza e as paisagens das
locações citadas acima. Um conto de aparências, onde, tudo ou nada, aparenta o
que parece ser. Com a personagem de Felicity
Jones, sendo determinante para o ato final de “Inferno”.
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