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"BRUCE SPRINGSTEEN - CHAPTER and VERSE"


The BossBruce Springsteen é um dos mais ativos artistas no mundo da música. No auge de seus 67 anos, ele faz apresentações com mais de três horas de duração. Lançando álbuns inéditos a cada ano. Nos últimos tivemos os autorais “Wrecking Ball (2012)” e “High Hopes (2014)” mais a coletânea “Collection: 1973 – 2012 (2013)”.

Fora as turnês temáticas em que toca na íntegra seus álbuns de maior sucesso e antológicos, “Born to Run (1975)”; “Darkness on the Edge of Town (1978)”; “The River (1980)” e para muitos o melhor de todos, “Born in the USA (1984)”. Sempre ao lado do seu grupo, a E Street Band. Com direito a passagem em nossa terra brasilis na edição de 2013 do Rock in Rio e na terra da garoa, São Paulo.


Como todo bom rockstar, estava faltando fazer parte do seu currículo artístico uma autobiografia. Desta vez, autorizada pelo próprio. Houve outras que tentavam traçar o seu lado pessoal, deixando a parte musical de lado. Bruce resolveu dar sua própria perspectiva da carreira musical bem como a pessoal, que se misturam. Nas suas canções de total cunho autoral. Que ganha o titulo de “Born to Run”. Lançado lá fora em 27 de setembro deste ano. Deve sair por aqui só no começo do ano que vem. ATUALIZANDO: O livro sairá no dia 14 de novembro pela Editora Leya.

As palavras do próprio Springsteen sobre o livro: "Escrever sobre si mesmo é um negócio engraçado. Mas num projeto como esse, o escritor fez uma promessa, que é mostrar ao leitor sua mente. Nessas páginas, eu tentei fazer isso". Junto a ele, soltou a coletânea “Chapter and Verse (2016)”, com canções escolhidas pelo biografado. Que servem como trilha musical para leitura do mesmo. Incluindo cinco canções nunca lançadas anteriormente.


Baby I” e “You Can’t Judge A Book by the Cover”, foram gravadas com sua primeira banda, The Castiles, nos anos de 1966 e 1967 respectivamente. A primeira foi composta por Springsteen e o amigo George Theiss, um rock’n’roll fortemente influenciado pela invasão britânica liderada pelos quatro rapazes de Liverpool. A segunda, um blues sujo composto por Willie Dixon. Logo em seguida, temos “He’s Guilty (The Judge Song)” com o embrião da E Street Band, a Steel Mill.

Esta com o amigo Danny Federici detonando no órgão e piano. Com o blues rock potente de “The Ballad of Jesse James” temos a The Bruce Springsteen Band. “Henry Boy” é a demo para a canção “Rosalita (Come Out Tonight)", lançada em "The Wild, The Innocent and the E Street Shuffle (1973)"”. E a versão acústica para “Growin’ Up”. Já lançada anteriormente no box “Tracks (1998)” e no álbum “18 Tracks (1999)” que reúne as melhores do mesmo. Nesta a influência do poeta folk Bob Dylan é mais que evidente. 


Dai temos canções conhecidas do repertorio do The Boss como a balada country dilanesca “4th of July Asbury Park (Sandy)” do segundo LP, “The Wild, The innocent and the E Street Shuffle (1973)”. Logo em seguida o rock arrasa quarteirão de “Born to Run” do disco homônimo de 1975 e marcante “Badlands” de “Darkness”. A poderosa balada “The River” do álbum (1980) de mesmo nome e “My Father’s House” de "Nebraska (1982)". Uma canção voz ,violão e gaita que fala sobre a relação distante com o pai.


É o momento do seu maior sucesso “Born in the USA (Born in the USA, 1984)”, uma canção para as massas. A semi balada “Brilliant Disguise (Tunnel of Love, 1987)", cantarola (possivelmente) sobre sua separação da primeira esposa, Julie Philips. “Living Proof (Lucky Town, 1992)", é sobre a força de uma família unida. “The Ghost of Tom Joad (The Ghost of Tom Joad, 1995)" é o retorno ao som simples, voz & violão. “The Rising (The Rising, 2002)" fala sobre os atentados de 11 de setembro e o instinto de sobrevivência do povo norte-americano. Encerrando os trabalhos temos a balada gospel “Long Time Comin’ (Devil and Dust, 2005)” e a emblemática “Wrecking Ball (Wrecking Ball, 2012)”.

PREÇO SUGERIDO: A partir de R$ 39,90

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