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"ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO"

Desde que a Disney anunciou que faria uma versão com atores de uma das suas antológicas animações. No caso, “Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 1951)”. Baseado no clássico conto literário de mesmo nome do escritor inglês Lewis Carroll, os fãs ficaram assustados com a notícia. Até que foi anunciado que o visionário Tim Burton seria responsável pela nova adaptação.

Lançado em 2010, o filme revelou o talento de Mia Wasikwoska como a Alice que volta ao País das Maravilhas para ajudar seus amigos, em especial o Chapeleiro Maluco (o eterno Jack Sparrow Johnny Depp), na luta contra a cabeçuda Rainha Vermelha (Helena Bonham-Carter) e o insano Valete de Copas (Crispin Glover, o pai de Marty McFly em “De Volta para o Futuro, 1985”). Só com um diferencial: Alice está com 19 anos, acabou de perder o pai e precisa se casar para garantir seu futuro.


Junto a eles a Rainha Branca feita por Anne Hathaway (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Os Miseráveis, 2013”), os gêmeos Tweedle-Dee & Tweedle-Dum (Matt Lucas) e mais o Coelho Branco, o Gato Risonho, Bloodhound, o Rato e Absolem, a Lagarta. Já estes são dublados por Michael Sheen, Stephen Fry, Timmothy Spall, Barbara Windsor e o saudoso Alan Rickman respectivamente.

Graças ao olhar único de Burton, a película foi um sucesso. Misto de refilmagem do clássico desenho e continuação das aventuras de Alice no mundo fantástico do País das Maravilhas. Destacando sua amizade com o Chapeleiro. Ao seu final, vemos Alice seguir seus ideais como capitã do navio que herdou do pai.


Agora em 2016, a Disney lança nos melhores cinemas de sua cidade “Alice Através do Espelho (Alice Through The Looking Glass)” com Alice (Wasikwoska) retornando ao País das Maravilhas para ajudar o Chapeleiro (Depp) que está mais maluco que o normal. É chamada por Absolem (Rickman), agora uma borboleta. Enquanto isso no mundo real, ela enfrenta dificuldades financeiras e discute com a mãe Helen (Lindsay Duncan) sobre suas viagens.

Junto a Absolem atravessa o espelho do tiíulo e já está no País das Maravilhas. Próximo ao castelo da Rainha Branca (Hathaway) e da morada do Chapeleiro. Lá ela e seus amigos explicam o que aconteceu. Mais tarde, Alice se dirige a casa dele. Dizendo que numa caminhada pela floresta do reino, encontrou a primeira cartola feita por ele. De papel, no caso.


Fazendo com que acredite que sua família esteja viva. Já a história diz o contrário. Em um ataque da Rainha Vermelha com seu exercito de cartas e seu bicho de estimação, o dragão Jabberwocky. A vila em que moravam foi destruída. Alice o contradiz, pois foi ele mesmo que falou sobre isso a ela.

Daí o Chapeleiro adoece. Fazendo com que Alice e seus amigos peçam ajuda ao Tempo. Este é feito pelo comediante sem noção Sasha Baron Cohen. Para tentar descobrir o que realmente ocorreu no passado do Chapeleiro. É necessário, uma viagem no tempo. E isso só é possível com a Cronoesfera. Que controla o Relógio no País das Maravilhas. Bem como dá vida ao Tempo. Assim temos a trama básica de “Alice Através do Espelho”.


Desta vez, Burton volta apenas como produtor. Deixando a cadeira de diretor para James Bobin (“Muppets 2: Procurados & Armados, 2014”) e o roteiro foi escrito mais uma vez por Linda Woolverton. Enquanto a película de Burton tinha seu olhar apurado e estética diferenciada (cenários, figurino e fotografia). Agora vemos uma personalidade mais heroica de Alice.

Como ela bem diz no começo do filme, tornando o impossível possível. Usando a Cronoesfera pra tentar ajudar o Chapeleiro. Em ritmo ágil, Bobin nos traz o que aconteceu entre a Rainha Vermelha e a Rainha Branca. Em especial, a primeira. Como ela se tornou uma pessoa tão amarga e “cabeçuda”. Bem como seus nomes verdadeiros, Iracebeth e Mirana.


A persona do Chapeleiro sempre foi do jeito que vemos na tela grande do cinema, desde sua infância. Conhecemos seu pai Zanik Hightopp (Rhys Ifan, o Lagarto de “O Espetacular Homem-Aranha, 2012”), junto ao seu nome, Tarrant.  Se você for um espectador mais atento, verá que o pai das irmãs e futuras rainhas é feito por Richard Armitage, o anão Thorin Oakenshield da saga “O Hobbit”.


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