Atualmente os estúdios Walt Disney tem apostado em um novo formato para atualizar suas clássicas animações como “Cinderela (1950)”, “Bela Adormecida (1959)” e “Alice no País das Maravilhas (1951)”, que ganharam versões com atores em “Cinderela (2015)”, “Malévola (2015)” e “Alice no País das Maravilhas (2010)” e que ganha uma continuação em maio deste ano, “Alice Através do Espelho (2016)”. Agora chegou a vez do conto de Rudyard Kipling, “Mogli, o Menino Lobo (The Jungle Book, 2016)”. Sua conhecida história do menino criado por lobos e a pantera Bagheera, encontrando no tigre Shere Khan seu principal oponente na selva. Pois este é contra sua presença lá.
Ao contrario
da antológica animação de 1967 (o último acompanhado de perto pelo empreendedor Walt Disney), sai o tom cartunesco e inocente, para uma trama mais séria
e recheada por ótimas sequencias de ação. Para a nova versão, temos o estreante
Neel Sethi como o menino lobo. Com direção
de Jon Favreau, responsável pelo
inicio do Universo Cinematográfico Marvel com os excepcionais “Homem de Ferro
(2008)” e “Homem de Ferro 2 (2010)”. Brindando-nos
com um trabalho primoroso com o aprendizado no mundo dos efeitos visuais mais o
aprimoramento como diretor. Aproveitando o conto de Kipling, onde vemos como a
presença de Mogli na selva incomoda Shere Khan que dá um ultimato a Bagheera e
aos lobos que o criaram.
É necessário que ele seja banido, pois quando crescer se tornará um predador como eles. Caso não façam isso, Shere Khan o fará. Bagheera consegue tirar Mogli de lá. Sozinho na floresta se encontra o urso Baloo. Ele praticamente se torna seu pai. Até que Mogli sente que é momento de voltar para casa e resolver sua situação com Shere Khan. Esta é a trama básica de “Mogli, o Menino Lobo”. Onde o conflito de ambos remete a luta pelo poder através da força. Onde Shere Khan amedronta a todos com sua presença imponente. Junto a isso, as várias sociedades que vivem em meio à floresta que lutam por seus ideais e crenças, mas que necessitam de um líder justo e honesto.
É necessário que ele seja banido, pois quando crescer se tornará um predador como eles. Caso não façam isso, Shere Khan o fará. Bagheera consegue tirar Mogli de lá. Sozinho na floresta se encontra o urso Baloo. Ele praticamente se torna seu pai. Até que Mogli sente que é momento de voltar para casa e resolver sua situação com Shere Khan. Esta é a trama básica de “Mogli, o Menino Lobo”. Onde o conflito de ambos remete a luta pelo poder através da força. Onde Shere Khan amedronta a todos com sua presença imponente. Junto a isso, as várias sociedades que vivem em meio à floresta que lutam por seus ideais e crenças, mas que necessitam de um líder justo e honesto.
Sethi é o único ator em cena realmente. Seus
parceiros foram criados através da captura de movimentos e computação gráfica para
recriar a selva imaginada na história de Kipling.
O urso Baloo é o caça-fantasma Bill
Murray; Bagheera é o Gandhi Ben
Kingsley; como Shere Khan temos Idris
Elba (“Mandela: O Longo Caminho para a Liberdade, 2013”); Raksha, a mãe lobo de Mogli, é Lupita Nyong’o (Oscar de Melhor Atriz
Coadjuvante por “12 Anos de Escravidão, 2013”); Akela, o líder da matilha dos lobos, é Giancarlo Esposito (o Gus Fring da serie de TV “Breaking Bad, 2008
a 2013”); o veterano Christopher Walker
(Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Franco Atirador, 1978”) é o Rei Louie e
a Viúva Negra Scarlett Johansson é a
mortífera cobra Kaa.
Visualmente
“Mogli, o Menino Lobo” impressiona. Graças
ao ótimo trabalho conjunto entre a Weta Digital, a Digital Domain e o Jim Henson’s Creature Shop aliado a experiência adquirida como diretor de Favreau nos filmes do herói Marvel Homem de Ferro. Não perdeu a oportunidade de usar referencias
do clássico desenho no decorrer da película. Por exemplo, o tema musical
composto para animação, “The Bare Necessities” quando Baloo e Mogli estão
caminhando pela floresta atrás de comida, numa bela sequencia entre eles nesta nova edição. Bill Murray, literalmente rouba a cena, quando surge. Sua veia cômica está no melhor da sua forma.
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