A vastidão do mar sempre fascinou o homem. Por isso tivemos filmes como o arrasa quarteirão “Titanic (1997)” do megalomaníaco cineasta James Cameron, “Mar em Fúria (2000)” com o galã George Clooney e do mesmo Cameron a excelente scifi “O Segredo do Abismo (1989)”. E mais recentemente, “Na Companhia do Mar (2015)” com o Thor Chris Hemsworth. Agora é a vez da Disney falar sobre o assunto com a história baseada em fatos reais, “Horas Decisivas (The Finest Hours, 2016)”. Onde dois navios tanques, o SS Pendleton e o SS Forte Mercer, se partiram no meio em uma tempestade no mar. Próximos da costa em Massachusetts em fevereiro de 1952.
A
guarda costeira local foi notificada, pois estava cuidando dos barcos
pesqueiros da sua região devido à forte tormenta. E foram chamados para
resgatar sobreviventes do Mercer. Não havia aviso sobre a situação do
Pendleton, porque o rádio da embarcação estava defeituoso. Até que um dos
tripulantes consegue conserta-lo e os avisa sobre o ocorrido. Assim uma equipe
que ficou na base de Chatham (Masssachusetts), comandada pelo chefe Daniel
Cluff, é chamada para resgatar os tripulantes do Pendleton. Que é liderado por
Bernie Webber e tendo ao seu lado, os marinheiros Richie, Fitzgerald e Ervin. Com um adendo: Bernie está de casamento
marcado com sua namorada Miriam.
Enquanto
isso, na metade flutuante do Pendleton, o engenheiro do navio Ray Sybert tenta
liderar os sobreviventes (totalizando 32, contando ele) para manter as coisas
em ordem até o resgate chegar. Fazendo com que as maquinas do navio continuem
funcionando apesar da água não parar de invadir a embarcação. Com seus
conhecimentos, monta junto à tripulação um leme para levar o navio até um banco
de areia.
Esta é
a trama de ”Horas Decisivas”, com direção de Craig Gillespie, do remake do clássico terror anos 80 “A Hora do Espanto (2011)” com base no
romance que dá nome à película escrito por Casey Sherman & Michael J.
Togias. Este resgate se mantêm nos arquivos da guarda costeira dos EUA como o
mais ousado e não foi superado até hoje nos anais de sua história. O script foi
escrito pelo trio responsável por “O
Vencedor (2010)” de David O. Russell. No caso, Eric Johnson, Paul Tamasy
& Scott Silver.
Para ser Bernie temos o novo capitão Kirk de Star Trek Chris Pine; o engenheiro Sybert é o irmão talentoso de Ben Affleck, Casey ("Interestelar, 2014"); a noiva de Bernie, Miriam é feita por Holliday Grainger; Ben Foster (o Anjo de “X-Men: Confronto Final, 2006”) é Richie, Kyle Gallner como Fitzgerald e John Magaro é Ervin, os parceiros de Bernie no barco e Eric Bana (“Livrai-nos do Mal, 2014”) é o chefe Cluff.
Gillespie junto aos seus roteiristas constroem uma história envolvente bem dividida em seus arcos. Quando Bernie e Miriam se conhecem onde engatam o noivado. O momento de virada quando a missão é dada a Bernie e o drama vivido por Miriam, não sabendo se ele ira voltar vivo dela. E quando no Pendleton, Sybert tem que deixar de lado, seu jeito ermitão para interagir com a tripulação para salva-la de seu destino trágico.
Isso
se deve também ao bom trabalho de seus atores. Destacando Casey Affleck, mostrando na medida certa a liderança e a esperança
para manter todos ao seu redor, sãos e salvos. Pine, como em Star Trek, bem à vontade no papel de herói do
momento. Junto a isso, o que há de melhor no ramo de efeitos visuais. Ao seu
final, temos imagens da época, vemos como eram na verdade Bernie, Miriam e
Sybert.
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