Dando
continuidade sobre o novo cânone literário da saga Star Wars, vamos discutir sobre um livro que acaba de ser lançado
em nossa terra brasilis. No caso, “Marcas da Guerra (Aftermath, 2015)”, escrito por Chuck Wendig. Ele mostra os eventos ocorridos após a destruição da
segunda Estrela da Morte em “Retorno de
Jedi (1983)”. A série ganhou o nome de "Jornada para Star Wars: O Despertar da Força".
Lançado pela Editora Aleph. Segue abaixo sua
sinopse:
“O que aconteceu depois da destruição da
segunda Estrela da Morte? Qual o destino dos remanescentes do Império Galáctico
e dos antigos Rebeldes, agora responsáveis pela fundação da Nova República?
Marcas da Guerra é o primeiro livro do cânone oficial a mostrar o que aconteceu
depois do clássico “Episodio VI: Retorno de Jedi”, dando pistas sobre o que
podemos esperar da nova trilogia que se inicia com O Despertar da Força, a se
lançado em dezembro deste ano”.
Daí a base do
romance escrito por Wendig. Cativante
e envolvente, lemos o que ocorreu com o fim do Império, junto às mortes de
Darth Vader e o imperador Palpatine. O restante da força imperial foi sendo
dizimada nos mais diversos pontos da galáxia. Que ao saberem disso, os planetas
se solidarizam com a Aliança, que mais tarde se tornou A Nova República. Liderada
por Mon Mothma.
A batalha de Endor foi
decisiva para a vitória dos rebeldes contra o Império. Mesmo assim, ainda se
faz presente em Keyyyshk e Corunscant. Com o pouco que restou, jovens recentes saídos da academia. Já que
oficiais e soldados mais experientes, estavam na Estrela da Morte. Eles são
orientados pela Almirante Rae Sloane.
Uma oficial durona e mais fria do que gelo. Já do outro lado, temos
o piloto do Rogue Squadron, Wedge Antilles. Se preparando para uma missão própria,
ir ao planeta Akiva. Uma antiga base do Império de suprimentos. Tem a ideia de
levar outros pilotos disfarçados de mercadores e contrabandistas. Indo contra
as recomendações do Almirante Ackbar e da própria Mothma. Durante a viagem,
Wedge e seus comandados tem um encontro inesperado, saindo do hiperespaço, o Star
Destroyer de Sloane.
A partir dai, temos uma serie de eventos que nos traz à memoria o que há de melhor na saga. E conhecemos novos personagens como Norra Wexley, ex-piloto de Y Wing Fighter e sua família problemática. Sinjir Velus, ex-oficial imperial que escapou da batalha de Endor. Mais detalhes sobre a personagem de Rae Sloane, que deseja recuperar as forças do Império e com uma competência militar que lembra o Almirante Thrawn da trilogia de Timothy Zhan. Mon Mothma, líder da Nova República deseja a paz junto ao fim do aparato militar. Logo percebe que tanto ela como o que restou das forças imperiais, que nunca haverá uma sensação de estabilidade e paz na galáxia. Porque nenhuma deles teria como oferecer tal sentimento.
Assim temos o que houve ao final de “Retorno de Jedi”. A Aliança Rebelde se tornando a uma liderança falha e desestabilizada. E o Império vendo seu reinado de terror e opressão ruir. Wendig nos traz em detalhes como a Nova República tenta se solidificar. Junto a isso, o sentimento de guerra. Que traz estrago para os dois lados. Fazendo o leitor relembrar a Segunda Guerra Mundial em determinados momentos. Não há detalhes do que aconteceu com Han e Leia após Endor. Ou mesmo o destino de Luke, se ele realmente tentou criar uma nova Ordem Jedi. Com “Marcas da Guerra”, lemos o que houve no intervalo de tempo entre “Retorno de Jedi” e “O Despertar da Força” ao redor da galáxia. Onde a guerra influenciou a todos (militares e civis), seja para o bem e/ou para o mal.
PREÇO SUGERIDO: A partir de R$ 39,90
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