Entrando em cartaz nas melhores salas de cinema de sua cidade, a mais nova aventura do agente infalível Ethan Hunt estrelado pelo quase indestrutível Tom Cruise, “Missão: Impossível - Nação Secreta (Mission: Impossible - Rogue Nation, 2015)”. Aqui vemos os eventos ocorridos em “Protocolo Fantasma (2011)” trouxeram consequências graves para IMF, onde Hunt trabalha ao lado de Brandt (o Gavião Arqueiro Jeremy Renner), Benji (o novo Scotty de Star Trek Simon Pegg), seu velho parceiro e melhor amigo Luther Stickell (Ving Rhames de “Pulp Fiction: Tempos de Violência, 1994”).
O IMF está à beira de ser fechado em definitivo pelo governo dos EUA. Hunt acaba recuperar ogivas nucleares que iam ser usadas por uma
organização criminal chamada “O Sindicato”. Ninguém acredita nele, dizendo isso faz parte da sua imaginação e uma
justificativa para suas ações impossíveis para salvar o dia. Como fez muito bem
nas quatro películas anteriores. Na empolgante sequência
de abertura, muito bem vista nos trailers, Hunt invade um avião de cargas em
pleno voo para completar sua missão. Enquanto isso em uma sessão na Câmara do
Senado em Washington (EUA), o IMF é dissolvido e integrado à CIA. Que é
comandada por Alan Hunley (Alec Baldwin de “Para Sempre Alice,
2014”).
Com isso, Ethan se torna um foragido internacional. Fazendo com que Benji seja transferido para a parte de sistemas da CIA e interrogado diariamente por Hunley. Luther pede demissão e Brandt volta a ser analista da CIA. Em sua investigação sobre o “Sindicato”, Ethan descobre mais informações sobre uma agente da organização que o ajudou. Ela se chama Ilsa Faust (Rebecca Ferguson de “Hércules, 2014”), ex-espiã do MI6 (Serviço Secreto Britânico). Usando-a como pista, ele vai até Viena (Áustria). No teatro de ópera da cidade temos a apresentação da peça Turandot de Puccini. Lá irá ocorrer um atentado ao Chanceler do país. Em uma sequência mirabolante, Hunt com o auxílio de Benji na parte logística, chega até Ilsa. Só que não consegue salvar o Chanceler.
Através dela, descobre que o líder do Sindicato, é um ex-agente do MI6 chamado Solomon Lane (Sean Harris de “Prometheus, 2012”). Daí começa o jogo de gato & rato entre eles, com Solomon levando certa vantagem sobre Ehan. Onde também não temos a certeza das reais intenções de Ilsa (com quem ela está realmente). Assim segue a trama de “Missão: Impossível - Nação Secreta”. Com roteiro (escrito ao lado de Drew Pearce) e direção de Christopher McQuarrie, que trabalhou com Tom no excelente thriller policial “Jack Reacher: O Último Tiro (2012)”. Nos traz uma história envolvente cheia de reviravoltas e suspense como nos melhores filmes de espionagem de antigamente. Referências ao primeiro filme da franquia, “Missão: Impossível (1996)”. Dirigido pelo discípulo do mestre do suspense Alfred Hitchcock, Brian De Palma.
McQuarrie aproveita o roteiro para criar sequencias de tirar o folego (literalmente) e justificar o termo “Impossível”. Por exemplo, quando Tom, Ilsa e Benji precisam invadir uma instalação no Marrocos para conseguir o que seriam “informações secretas” sobre Solomon. Detalhe: Para acessá-las, é necessário que Ethan mergulhe em um tanque d'água com exatos três minutos de oxigênio. Como bom filme de espião, Ethan viaja ao redor do globo (Londres, Havana (Cuba), Viena e Marrocos). “Nação Secreta” cumpre o que promete. Um filme de ação continua com uma história convincente.
Graças ao elenco afinado e coeso formado por Cruise, Renner, Rhames & Pegg. E a adição de Rebecca como agente oposta a Hunt, que se mostra tão capaz quanto ele em situações de risco. E como não seria diferente, Tom Cruise usando todo seu carisma e talento. Junto a isso, toda a destreza e coragem ao incorporar o personagem que o leva até o limite de corpo & mente no auge de seus 53 anos. Onde este já confirmou o início das filmagens da nova aventura em 2016.
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