A partir da ideia
surgida em um curta metragem francês de 2010, chamado “Pixels” e dirigido por
Patrick Jean. Onde games de antigamente como Galaga, Pac-Man, Tetris e Donkey
Kong, ganhavam vida e transformaram o planeta em um enorme bloco de pixel. Veja
abaixo:
PIXELS (2010)
Agora o comediante mais
sem noção dos Estados Unidos Adam
Sandler resolveu pegar carona na ideia do curta e junto ao produtor / diretor
Chris Columbus adaptam este conto
para a tela grande em uma película que mescla seu estilo bonachão de ser com o
que há de melhor na indústria dos efeitos especiais. Assim temos uma volta no
tempo.
Estamos em 1982,
Sandler é Sam Brenner, aqui vemos sua versão adolescente personificada por Anthony Ippolito. Ele e o melhor amigo
Will Cooper (Jared Riley) são
viciados em jogos de fliperama (quem se lembra?). Sam se torna um craque em
todos os jogos de lá, como os mencionados acima. Ele descobre o padrão de
jogabilidade, isto é, como vencê-los. Incentivado
por Will, Sam participa de um torneiro regional que reúne os melhores jogadores
da América.
Lá ele disputa o titulo
de “O Melhor de Todos” com Eddie Plant (Andrew
Bambridge) e conhece o garoto prodígio dos games Ludlow (Jacob Shinder). Plant faz um terrorismo
psicológico em Sam, fazendo com que perca o título. Ao mesmo tempo, os
organizadores do torneiro e o governo norte americano mandam ao espaço, uma
mensagem de saudação para outros povos que vivem pela galáxia. Contendo imagens
da época e dos games.
Passados 30 anos, Sam (Sandler) está em um pub conversando e
bebendo cerveja com Will (sua versão adulta é o zelador animal Kevin James). Logo após, vemos que ele
se tornou o Presidente dos Estados Unidos. Enquanto Sam ganha a vida como
instalador de Home-Theaters. Em um dos
serviços conhece Violet Van Patten (Michelle
Monaghan, a esposa de Ethan Hunt na franquia Missão Impossível), uma
cientista militar.
Enquanto isso, a base
de Guantánamo é atacada, pelo o que parece ser uma força alienígena. E pelas
imagens, o ataque parece ser um game dos anos 80 chamado Galaga. Preocupado,
Will chama Sam para o conselho de guerra que está se reunindo na Casa Branca. Entre os presentes, está Violet, com quem não
se relaciona muito bem no começo.
De inicio, ninguém acredita.
Até que Sam reencontra Ludlow (Josh Gad
de “Jobs, 2013”). Este se tornou um nerd expert em teorias de conspiração. Vendo
o tape gravado de um antigo seriado de TV, ele é interrompido por uma mensagem
extraterrestre com velho presidente norte americano Ronald Reagan avisando que
o desafio enviado a eles foi aceito. A raça humana tem três chances de derrota-los,
caso isso não aconteça, a Terra será destruída.
No comunicado, lá estão
às coordenadas (latitude e longitude) do próximo ataque. O Taj Mahal na Índia. Como
nos games, eles ganham um troféu. No caso, eles abduzem um habitante do
planeta. Em Guantánamo, foi um soldado. Agora é um indiano que estava pedindo a
namorada em casamento em frente ao monumento e tocando a versão indiana do clássico
anos 80, “True” do Spandau Ballet.
Vendo que a brincadeira
virou coisa séria. Onde o destino da humanidade depende das habilidades de Sam
e Ludlow. Assim eles são convocados por Will e treinam o exercito norte americano
para lutarem contra a ameaça extraterrestre. Para isso, precisam correr atrás
de mais um membro, no caso, Eddie Plant. Campeão mundial no Donkey Kong, agora adulto
Plant (o Tyrion Lannister Peter
Dinklagge) está preso por fraude fiscal.
Esta é a trama básica
de “Pixels (Pixels, 2015)”. Que mescla a película feita para Adam brilhar e ser o herói do dia. Mas neste
caso, com Chris Columbus na cadeira
de diretor e sua experiência como roteirista, em especial, nos sucessos e
clássicos do cinema oitentista, as aventuras adolescentes “Gremlins (1984)” e “Os
Goonies (1985)”. Bem como seu trabalho como produtor na saga do bruxo Harry
Potter e na franquia “Uma Noite no Museu”. Ele adiciona à história o que
aprendeu na carreira, onde dá espaço para a narrativa fluir junto ao excelente
trabalho nos efeitos visuais.
Se você for levar as
crianças, é diversão garantida. E cresceu nos anos 80, vai entender melhor as
referencias. Assim como Adam Sandler,
cria oitentista (a serie de TV Ilha da Fantasia e o desenho Max Headroom, por
exemplo). Vide seus filmes como a franquia “Gente Grande”, especialmente. Junto
as participações mais especiais do criador de Pac-Man Toru Iwatani e da tenista Serena
Williams.
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