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SIMPLESMENTE JOHNNY MARR


Passados 365 dias, o guitar hero e eterno Smith Johnny Marr, volta à capital paulista para tocar em um festival. Em 2014, abriu os trabalhos no Lollapalooza São Paulo e retorna agora na decima nona edição do Festival da Cultura Inglesa, no Memorial da América Latina. Num belo dia de domingo (21 de junho de 2015).

Quando Marr estava finalmente iniciando sua carreira solo com o disco “The Messenger (2012)” junto ao material que gravou com sua antiga banda. Agora ele está mais uma vez em terras paulistanas para divulgar seu novo álbum “Playland (2015)”.

Antes dele, os britânicos dos “The Strypes” com seu pop rock com certa influência do brit pop anos 90 junto ao som de bandas como The Strokes. E logo depois tivemos a diva paraense Gaby Amarantos, saindo do seu som característico, o tecnobrega.


Ela fez um tributo às divas britânicas como Annie Lennox, Amy Winehouse, Adele e segundo palavras da própria, a maior delas, o vocalista do Queen Freddie Mercury. Talvez ela tenha razão sobre isso. Fica para reflexão de cada um. Tanto que abriu sua apresentação com a parte rápida de “Bohemian Rhapsody” junto a uma versão inusitada de “I Want to Break Free”. Destacando as versões para “Rehab” de Amy Winehouse (com a participação de um drag queen vestida a caráter) e “Sweet Dreams” dos Eurythmics.

Voltando a Johnny Marr, ele sobe ao palco às 19 horas. Já entra com a canção que dá nome ao seu novo disco, “Playland”. E já engata o hit dos Smiths, “Panic”, seguida de “The Right Thing Right (The Messenger)”. É o momento para as canções de “Playland”, “Easy Money” e “25th Hour”. Dando continuidade com “New Town Velocity”. Voltando aos Smiths com “The Headmaster Ritual”. 


Voltando ao repertorio solo com a rápida “Back in the Box”, a harmoniosa “The Messenger” e a energética “Generate! Generate!”. E fazendo a alegria dos presentes com “Bigmouth Strikes Again” de vocês sabem quem. A singela balada “Candidate” traz os celulares acesos.

A próxima canção, nas palavras de Johnny, faz referencias ao Hacienda em Manchester (Inglaterra). Considerado um templo musical no final dos anos 80 e inicio dos 90. No caso, estamos falando de “Getting Away With it” do projeto Electronic com Bernard Sumner do New Order. Para encerrar a primeira parte do show, Johnny dedica “There is a Light That Never Goes Out” para o publico do festival.


No bis temos “Stop Me If You Think You’ve Heard This Before (The Smiths)”, “Upstarts”, sua versão para “I Feel You” do Depeche Mode (gravada para o Record Store Day deste ano) e encerrando com a climática “How Soon is Now? (The Smiths)”, com Johnny mostrando porque é considerado um dos maiores guitarristas da sua geração.


Saldo final positivo, com um grande show e os parabéns para a Cultura Inglesa por trazer um festival recheado de atrações musicais, literárias, teatrais e cinematográficas de primeiro mundo. E acima de tudo, com entrada gratuita.

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