Entrando em cartaz nas
salas de cinema da sua cidade, o remake do clássico terror “Poltergeist: O Fenômeno”. Produzido pelo
midas do terror moderno Sam Raimi (que criou a saga diabólica “Evil Dead” ou
mais conhecida como “A Morte do Demônio”. Também responsável pela trilogia do
amigo da vizinhança, o herói Marvel Homem-Aranha) e dirigido por Gil Kenan.
Mas vamos falar sobre a
versão original lançado em 1982. “Poltergeist”
foi escrito e produzido pelo mago Steven
Spielberg, vindo de sucessos como “Tubarão (1975)” e “Indiana Jones e Os
Caçadores da Arca Perdida (1981)”. Pouco antes de fazer “E.T. – O Extraterrestre
(1982)”, ele junto ao parceiro produtor Frank
Marshall chamaram Tobe Hooper
(criador do antológico terror “O Massacre da Serra Elétrica, 1974”) para ser o
diretor da empreitada.
De acordo com um
depoimento de Spielberg sobre o filme:
“E.T. foi meu sonho e Poltergeist é meu pesadelo”. Aqui temos a história da típica
família norte americano formada pelo casal Steve (Craig T. Nelson) e Dianne Freeling (JoBeth Williams) junto aos filhos Dana (Dominique Dunne), Robbie (Oliver
Robbins) e a pequena Carol Anne (Heather
O’Rourke).
Eles acabam de se mudar
para a casa construída dentro do condomínio administrado pela construtora em
que Steve trabalha. E de madrugada, eles veem Carol conversando com o aparelho
de TV ligada e sem sinal. Ao mesmo tempo, os moveis e objetos da casa começam a
se mover sozinhos.
Até que em uma noite de
forte chuva, uma arvore invade o quarto de Robbie e ao mesmo tempo, Carol
desaparece dentro do armário de seu quarto. Quando a procuram pela casa, ouvem
sua voz sair de dentro do aparelho de TV. Daí, Steve e Dianne resolvem procurar
ajuda profissional para descobrir o que está acontecendo.
Uma equipe de parapsicológicos
liderada pela médium Tangina Barrons (Zelda
Rubinstein) percebem que há uma entidade maligna na casa. E outras
manifestações espirituais demoníacas que fazem parte de um segredo sobre o
terreno em que a casa foi construída.
“Postergeist” se destaca por trazer um tipo de terror pela boa
construção de sua história. Eventos sobrenaturais eram poucos explorados na época.
Aproveitando isso, Spielberg nos
brindou com um conto que mescla o suspense e os momentos mais leves na medida
certa. Junto ao talento de Hooper
para as sequencias de arrepiar os cabelos.
Hooper diz que ele não fez todo trabalho. Explica
que Spielberg interferia diretamente
nas filmagens, sendo na verdade, uma película dele. Isso é visto nas cenas da
família Freeling. Como por exemplo, a briga entre vizinhos. Devido à sintonia
criada pelos controles remoto das tevês (nos anos 80, eles eram populares e
criavam interferências nas casas da vizinhança).
Uma marca de Hooper são as cenas do palhaço, que
fica no quarto de Robbie. Como o medo crescente do menino pelo boneco. Ou na
sequencia em que um dos membros da equipe em frente ao espelho do banheiro,
começa a despedaçar seu rosto.
Assim como o filme, seu
elenco não ficou imune a eventos fora do comum. JoBeth Williams quando retornava para sua casa das filmagens, via
os quadros pendurados na parede tortos. Os arrumava. Só que no dia seguinte, eles
estavam fora de lugar novamente.
A tragédia se abateu
sobre eles também. Dominique Dunne
foi assassinada pelo namorado no ano em que o filme foi lançado. E sua
principal protagonista Heather O’Rourke
faleceu devido à um diagnostico errado em 1988 aos 12 anos de idade. “Poltergeist” teve duas sequencias: “Poltergeist II: O Outro Lado (1986)” e “Poltergeist III: O Capítulo Final (1988)”.
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