Aproveitando o último post sobre o trabalho mais recente do cineasta Richard Linklater, “Boyhood: Da Infância À Juventude (2014)”, vamos relembrar um dos seus filmes mais celebrados, “Escola de Rock (School of Rock, 2003)”. Estrelado pelo comediante sem limites e ocasional rockstar Jack Black. Até então conhecido no meio alternativo do cinema, em especial pela comedia romântica “Antes do Amanhecer (1995)”.
Linklater junto ao roteirista Mike White nos trazem uma comedia juvenil que nos agrada tanto pela
sua história como pela sua música. Onde Black
é o músico Dewey Finn, despedido da própria banda pelo seu jeito estabanado no
palco e pelo seu temperamento difícil. Sem residência e emprego fixo, dorme no
sofá do apartamento de um amigo, o professor Ned Schneeby (White). A situação incomoda a namorada de Ned, Patty (Sarah Silverman), que briga
constantemente com Dewey. Até que Ned pede a ele, para sair.
É quando situação muda. Em um telefonema, Dewey se passa por Ned e se torna o professor substituto em uma escola tradicional norte americana. Lá encontra um meio de pagar suas dívidas e ao mesmo tempo, ganhar um sustento para pensar em algo e montar uma nova banda para participar de um concurso musical entre grupos de rock.
Sem
qualquer didática e metodologia pedagógica, Dewey se infiltra na escola e
ensina aos seus alunos o que há de melhor no rock’n’roll. Isto é, fala sobre o
Led Zeppelin, Beatles, Rolling Stones, Black Sabbath e outros grandes astros do
rock.
Vendo que eles ficam interessados pelo assunto, Dewey tem a ideia para montar “a banda ” com seus alunos. Onde cada um se especializa em determinado instrumento. É claro que ele é o líder, vocalista e guitarrista solo. Destacando o jovem Zack Mooneyham (Joey Gaydos Jr.), virtuose no violão clássico.
E a
garota Summer Hathaway (Miranda Cosgrove,
do seriado teen “iCarly, 2007 a 2012”), sem qualquer tipo de talento musical,
mas com uma visão empreendedora para negócios de dar inveja ao Roberto Justus. Gradativamente,
Dewey com seu jeito atrapalhado vai conquistando as crianças e elas se afeiçoam
a ele. Até a rígida diretora da escola Rosalie Mullins (Joan Cusack) acaba se encantando. Essa é a premissa básica de “Escola
de Rock”, onde o carisma de Black
e a boa dinâmica com as crianças garantem o entretenimento de todos.
Fora a aula de Black sobre rock’n’roll, onde ensina aos seus alunos, a histórias e os trejeitos de seus ídolos. Por exemplo, Freddy Jones (Kevin Alexander Clark) é o baterista. Dewey mostra vídeos de Keith Moon, baterista do The Who e com bateras de metal, que escondiam as baquetas nas costas.
E se
você pode ver nos extras do dvd, verá seu pedido para Robert Plant e Jimmy Page
para liberarem o uso de “Immigrant Song”
na película. Simplesmente impagável. Sua trilha musical é um espetáculo à parte
com clássicos do rock como “Substitute”
do The Who, “Sunshine of your Love”
do Cream e a mencionada do Zepelin de Chumbo.
Como
não poderia faltar temos uma canção inédita. No filme, ela se chama “Zach’s Song” composta pelo próprio e
usada pela banda no concurso. Mais tarde ganha o nome de “School of Rock”. E na cena final, temos todos ensaiando “Its a Long Way to the Top (If You Wanna
Rock’n’Roll)” dos australianos do AC/DC.
No
aniversário de 10 anos, em setembro de 2013, o elenco original se encontrou
para celebrar a data. E confirmado para este ano, um musical para Broadway em
novembro e um seriado televisivo produzido por Linklater e Scott Rudin
em conjunto com a Nickelodeon e a Paramount TV.
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