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A Cerimônia do OSCAR 2015

Na noite do último domingo, tivemos a octogésima sétima cerimônia do Oscar. Tendo como apresentador Neil Patrick Harris do seriado televisivo “How I Met Your Mother (2005 a 2014)”, que manteve o pique do programa intercalando números musicais e piadas politicamente incorretas no seu decorrer. Um dos melhores momentos foi na sequência de abertura, que falava sobre a influência da sétima arte na vida das pessoas e mesclando com imagens dos indicados ao prêmio da noite. Se juntando a ele, tivemos a pequena e doce Anna Kendrick (indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Amor Sem Escalas, 2010”) e mais tarde, o Kung Fu Panda Jack Black se junta à brincadeira.


Foi uma noite agradável e cheia de surpresas. Com alguns favoritos batendo na trave. Como por exemplo, Michael Keaton por “Birdman”. Muitos davam como certa sua vitória (inclusive este que vos escreve) e quando é anunciado o nome de Eddie Redmayne por “A Teoria de Tudo”.  Literalmente muitos caíram para trás.


Talvez a película que mais chamou a atenção de todos foi “Whiplash: Em Busca da Fama”. Além do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para J. K. Simmons (O J.J. Jameson da trilogia “Homem-Aranha” de Sam Raimi), numa atuação simplesmente magnifica e justíssima à estatueta. Onde aos 60 anos, foi finalmente reconhecido pela Academia. Emocionado, em seu discurso pediu para pessoas da plateia ligarem para seus pais. E não mandar email, torpedos e coisas do tipo. Fez questão de agradecer aos seus pelo incentivo na carreira artística.


Junto a isso, “Whiplash” levou para casa os Oscar’s de Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som. Outra película que surpreendeu na cerimônia foi “O Grande Hotel Budapeste” de Wes Anderson. Junto a “Birdman”, foi o maior indicado da noite com nove nomeações. Delas, ganhou como Melhor Figurino de Milena Canonero (em sua quarta estatueta, vencedora anteriormente por “Barry Lyndon (1975)”, “Carruagens de Fogo (1982)” e “Maria Antonieta (2006)”), Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte ou Design de Produção e a Melhor Trilha Sonora Musical Original de Alexandre Desplat.


Junto a isso, “Whiplash” levou para casa os Oscar’s de Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som. Outra película que surpreendeu na cerimônia foi “O Grande Hotel Budapeste” de Wes Anderson. Junto a “Birdman”, foi o maior indicado da noite com nove nomeações. Delas, ganhou como Melhor Figurino de Milena Canonero (em sua quarta estatueta, vencedora anteriormente por “Barry Lyndon (1975)”, “Carruagens de Fogo (1982)” e “Maria Antonieta (2006)”), Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte ou Design de Produção e a Melhor Trilha Sonora Musical Original de Alexandre Desplat.


Richard Linklater com seu autoral “Boyhood: Da Infância à Juventude” levou para casa a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante com a atuação autentica e emocional de Patricia Arquette como a mãe do garoto Mason da película. Julianne Moore com sua atuação marcante em “Para Sempre Alice”, ganhou por Melhor Atriz.


O filme político “Selma: Uma Luta pela Igualdade” levou o prêmio de Melhor Canção Original por “Glory”. Em uma performance arrebatadora, onde o cenário da ponte foi recriado no palco Dolby Theater, os interpretes e compositores da canção Common e John Legend emocionaram todos os presentes (em especial, David Oyelowo que faz o líder negro Martin Luther King no filme) e logo em seguida, ganharam o Oscar.


O Jogo da Imitação” sobre o pai da computação moderna Alan Turing ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O “Sniper Americano” de Clint Eastwood levou o prêmio técnica de Melhor Edição de Som. Como animação, o que já está virando de praxe, a Disney levou por Melhor Filme na categoria por “Operação Big Hero” e curta com “O Banquete”.


Não ser diferente, a celebração do Oscar foi marcada por algumas polêmicas. Como o pouco espaço dado a atores com descendência afro-americana durante a mesma no passado. E o salário pago para atrizes, onde o percentual que elas recebem por participação em películas é bem menor do que é pago aos atores.


Por isso, a Academia resolve abrir o leque. Onde vimos a presença de Idris Elba, Oprah Winfrey, Eddie Murphy e Kerry Washington a cada apresentação. Discurso endossado pela Presidente da entidade, Cheryl Boone. E durante o agradecimento de Patricia Arquette, ela comentou sobre a diferença salarial e foi aplaudida.


O momento culminante foi à homenagem aos 50 anos de lançamento do clássico musical “A Noviça Rebelde”, estrelado por Julie Andrews & Christopher Plummer. Com a mutante Lady Ga Ga mostrando que sabe cantar de verdade com “The Sound of Music”. Logo em seguida, a homenageada surge e é ovacionada de pé pela plateia do Dolby Theater. E o momento para relembrar aqueles que não deixaram recentemente como os mitos Mickey Rooney (a franquia “Uma Noite no Museu”), James Garner (“Diário de uma Paixão, 2004”), Virna Lisi (musa do cinema italiano), Anita Ekberg (a musa de “A Doce Vida, 1960” de Fellini), Bob Hoskins (“Uma Cilada para Roger Rabbit, 1988”), Rod Taylor (“Os Pássaros (1963)” de Alfred Hitchcock), Mike Nichols (diretor do antológico “Primeira Noite de um Homem, 1967”), sir Richard Attenborough (o John Hammond da saga Jurassic Park de Steven Spielberg) e o grande Robin Williams.

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