Fazer filme de ficção cientifica é um negócio complicado. O nível de acerto é o mesmo que o de erro. Um bom exemplo é a saga espacial criada pelo mestre George Lucas, Star Wars. Ou películas mais filosóficas como os clássicos “2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)” e a franquia “O Planeta dos Macacos”. E outras que se tornaram “cults” por causa dos fãs do gênero. Como por exemplo, “Duna (1984)” de David Lynch e “Flash Gordon (1980)” que se tornou popular por ter em sua trilha musical, canções do Queen.
Agora é a vez dos irmãos
Wachowski (Andy & Lana) se voltarem para o espaço sideral. Depois se
surpreenderem o mundo com a trilogia Matrix no final dos anos 90 e inicio dos
2000, eles se lançam em uma aventura nos confins do universo.
Estamos falando de “O Destino de Júpiter (Jupiter Ascending,
2015)”. Estrelada pelo galã do momento Chaning
Tatum e Mila Kunis (a Lori de
“Ted (2012)”), onde temos a história da imigrante ilegal Júpiter Jones (Kunis) vivendo sua vida como faxineira
de apartamentos luxuosos na cidade de Chicago. Sem imaginar que fora de sua
atual realidade, existe um mundo fantástico próximo dela.
Na vastidão do espaço,
conhecemos o clã Abrasax, formado pelos irmãos Titus (Douglas Booth, o filho de “Noé, 2014”), Kalique (Tuppence Middleton) e Balem (Eddie Redmayne, o Stephen Hawking de “A
Teoria de Tudo, 2014”). Eles dividem e governam a galáxia de acordo com a
herança deixada pela mãe.
Porém, o patrimônio deles
fica abalado quando descobrem que sua mãe reencarnou na Terra. No caso, Júpiter.
Sendo assim, uma descendente direta dos Abrasax. Daí, entendemos a disputa dos irmãos.
A Terra é o planeta mais valioso dentre suas posses. Onde Balem o herdou
diretamente de sua mãe.
Começa a corrida contra
o tempo pela vida de Júpiter. Com Titus enviando o caçador de recompensas Caine
Wise (Tatum), um licomutante. Ser mutante
recodificado geneticamente. Ele consegue resgata-la. Pois, Balem quer sua
cabeça. Se Júpiter descobrir a verdade sobre sua origem, pode querer sua
herança de volta. Isto é, a legítima proprietária do planeta Terra.
Esta é a trama básica
de “O Destino de Júpiter”. Uma película que cumpre o que promete. Boa ficção
cientifica que têm excelentes referencias ao seu lado. Como a saga literária “Duna”
de Frank Herbert, com a facção Abrasax e o visual suntuoso da morada de seus
membros.
E uma homenagem ao
filme “Brazil: O Filme (1985)” de Terry
Gilliam, na sequencia onde Júpiter precisa reconhecer legalmente sua situação
como uma Abrasax. Com um ambiente claustrofóbico e fechado das repartições
publicas para tirar e autenticar o referido documento. E atuando como o responsável
para oficializa-lo, temos o homenageado.
“O Destino de Júpiter” conta em seu elenco Sean Bean (o Eddard “Ned” Stark de “Games of Thrones, 2011 até hoje”) como Stinger Apini, mentor de Caine e James D’arcy (o Edwin Jarvis da serie de TV “Marvel’s Agent Carter, 2015”) é Maximilian Jones, pai de Júpiter.
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