Desde a fusão da Disney com a Pixar, essa parceria tem rendido ótimas animações na sétima arte. Começando com a saga do cowboy Woody e o astronauta Buzz Lightyear em “Toy Story (1995, 1999 e 2010)”, passando por produções como “Vida de Inseto (1998)”, “Procurando Nemo (2003)”, “Os Incríveis (2004)” e nas franquias de sucesso como “Monstros S.A (2001 e 2013)” e “Carros (2006 e 2011)”. John Lassater, o agora diretor criativo da Disney Animation e da Pixar mostra ao produtor Roy Conli e os diretores Don Hall & Chris Williams, veteranos da Disney Animation, como fazer um desenho Disney com ares da Pixar. Um bom exemplo é “Frozen: Uma Aventura Congelante (2013)”, sendo a animação mais vista ao redor do globo terrestre, com uma renda girando em torno de um bilhão de dólares.
Batendo dois recordes de uma vez só. É aonde chegamos à “Operação Big Hero (Big Hero 6, 2014)”. Baseado num quadrinho pouco conhecido da Marvel de mesmo nome. Somos apresentados a Hiro, um garoto de 13 anos genioso com uma inteligência muito acima da idade que aparenta. Morando com o irmão mais velho Tadashi e a tia Cass, na cidade São Fransókio (misto das cidades de San Francisco e Tóquio). Ganhando a vida com lutas ilegais entre robôs (referência direta a “Gigantes de Aço (2011)” com o Wolverine Hugh Jackman). Preocupado, Tadashi leva Hiro para a universidade de tecnologia robótica onde estuda e trabalha. Lá, Hiro se encanta e pergunta ao irmão como faz para ingressar nela. Respondendo que precisa apresentar ao chefe dele, professor Robert Callaghan, algo deslumbrante para ser aceito.
Com ajuda dele e seus amigos da universidade Honey Lemon (especialista em química), Go Go Tomago (atlética e formada em física), Wassabi (organizado ao extremo e trabalha com lasers) e Fred (o deslocado e bagunceiro da turma). Hiro cria os Microbots, que são capazes de reproduzir qualquer tipo de forma física. Eles são controlados por um chip neural. Ao mesmo tempo, vemos a última invenção de Tadashi. O robô enfermeiro Baymax que tem como habilidade reconhecer problemas de saúde ou psicológicos e faz de tudo para curá-los. Sua estrutura física chama a atenção de Hiro. Na demonstração dos Microbots, a universidade sofre um incêndio. Tendo como vítimas, seu irmão Tadashi e o professor Callaghan. Triste com o ocorrido, Hiro se isola de tudo e de todos. Com o apoio sem querer de Baymax, Hiro descobre que estão usando sua invenção de modo ilícito. Através de uma pessoa que usa uma máscara Kabuki. Assim, pede ajuda a seus amigos da universidade para desvendar esse mistério.
A história de “Operação Big Hero 6” nos leva para uma viagem no tempo. Aquele sentimento de quando éramos apenas crianças, vem à tona. Uma aventura onde a tristeza, a alegria, o humor e as sequencias de ação surgem na medida certa. Pontuados pela amizade crescente de Hiro & Baymax, com o segundo encanta a todos na sala de cinema com sua inocência e trapalhadas cibernéticas. Se você for um espectador mais atento, vai perceber algumas referências ao universo Marvel bem como dos animes japoneses. Como por exemplo, na roupa usada por Baymax para lutar contra o vilão; quem é o pai de Fred no desenho e na excepcional sequencia pós-créditos. Como é de praxe, a versão dublada por aqui tem a presença de algumas figuras conhecidas do nosso show business. Para dublar Fred, temos Marcos Mion; Robson Nunes (a versão de Tim Maia + jovem no cinema) faz Wasabi e Fiorella Mattheis é Honey Lemon.
Comentários
Postar um comentário