Aconteceu na noite da
última quinta-feira (23.10.2014) na cidade de São Paulo, mais precisamente no
Espaço das Américas, próximo ao metrô Palmeiras – Barra Funda. Umas melhores
apresentações do ano de 2014.
Estamos falando da voz
do grupo de rock progressivo Supertramp, Roger
Hodgson. Em sua quinta passagem em nosso país tupiniquim, ele nos trouxe o
melhor de sua velha banda ao lado de canções de sua carreira solo. Ele deixou o
grupo em 1983.
Esbanjando simpatia e
carisma, Roger tentou falar em português
sua paixão e admiração pelo povo brasileiro. Com auxilio de uma cola, feita
pelo tradutor, ele se mostra solicito e amável com o publico presente. Sempre soltando
um sorriso a cada canção.
Já abrindo a
apresentação com “Take The Long Way Home”
e “School”, canções clássicas dos álbuns
“Breakfast in America (1979)” e “Crime of the Century (1974)” respectivamente. Passando
para “In Jeopardy” e a balada “Lovers in the Wind”, da sua estreia
solo “In The Eye of The Storm (1974)”.
Fazendo uma media com a
galera, diz que a próxima canção foi composta na Califórnia e depois que
conheceu o Brasil, deveria ter vindo aqui antes e trocado o nome dela para “Breakfast
in Brazil”. A canção em questão é a antológica “Breakfast in America”, cantada por todos os presentes.
Seguindo com “Lady”, “Sister Moonshine” e “Lord is
it Mine”, canções poucos conhecidas do Supertramp do grande público. Dai
temos o hit solo “Had A Dream” e “Hide in Your Shell”, outro clássico de “Crime
of the Century”. Hodgson interagindo bastante com as pessoas,
falando que a próxima canção só é tocada em momentos especiais. No caso, o show
de São Paulo estava sendo filmado e será lançado futuramente em dvd. Ela se chama “Babaji” de “Even in
the Quietest Moments (1977)”.
Que serviu de
introdução para “The Logical Song”,
um grande sucesso por aqui. Fazendo com que Espaço das Américas vá literalmente
para o espaço (com perdão do trocadilho). Indo para “Death and a Zoo”, canção de seu último disco de inéditas lançado em
2000, “Open The Door”. Que discute sobre a morte e a reencarnação.
Chegando à parte final com
“If Everyone Was Listening”, “Child of Vision”, o hit “Dreamer” e uma versão arrebatadora do
clássico progressivo “Fool’s Overture”.
Sem muitos intervalos, Roger e banda praticamente não saem do palco. E tocam “Two of Us” de “Crisis? What Crisis
(1975)” e encerrando um show perfeito com os clássicos “Give A Little Bit” e “It’s
Raining Again”.
NOTA PESSOAL: Acompanhados dos amigos Beto, Adriana, Marisa e Carioca fomos testemunhas de uma apresentação de um artista completo. Com Roger Hodgson se dividindo entre os vocais com a guitarra, o violão, o piano e o teclado moog como poucos. E dando uma lição em muitos “ditos músicos”. Sem deixar de mencionar, que era visível sua alegria ao tocar diante do publico brasileiro.
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