Aproveitando a estreia (prometida para o próximo dia 24) do novo filme da saga do “Planeta dos
Macacos”, “O Confronto (Dawn of the
Planet of the Apes, 2014)”, vamos relembrar o antológico filme de 1968 estrelado
pelo Moises Charlton Heston e que se
tornou uma das películas mais marcantes da sétima arte. Baseado no romance de
mesmo nome do autor francês Pierre Boulle.
Temos aqui o astronauta e coronel George Taylor (Heston) em uma viagem ao espaço infinito num futuro não muito
distante. Acompanhado de mais três tripulantes, viajam a velocidade da luz para
provar a teoria que o tempo passaria mais devagar para eles de quem ficou na
Terra. E ao despertarem de um estado de hibernação induzida depois de um ano e
meio de seu tempo para Taylor comprovar a experiência que na Terra teriam se
passado dois mil anos.
A nave sofre uma avaria
no espaço e cai num planeta desconhecido. Ao explora-lo, Taylor e sua equipe
descobrem que ele é dominado por macacos e que a raça humana, se mostra selvagem
e sem poder de fala. Veem também que o homem funciona como escravo dos macacos.
E são caçados como tal. Em uma perseguição,
Taylor é capturado e ferido na garganta. Um dos tripulantes é morto e outro
preso como ele, sofre um acidente e perde a memoria.
Taylor descobre que os
macacos falam e possuem uma inteligência superior a dos humanos. Lá conhece a cientista
Zira (Kim Hunter), que tem como tese
comprovar que os macacos são descendentes do homem. Tendo como principal
opositor, o doutor Zauis (Maurice Evans),
defensor da fé e da ciência símia. O único que acredita nela é seu noivo
Cornelius (Roddy McDowall).
Taylor sara do ferimento
e começa a falar com Zira, que se espanta com a situação e corre para
Cornelius. Lá comprovam sua teoria. Tentam falar com Zaius, que não acredita
neles. Onde ele pede a execução de Taylor. Conelius, Zira e Taylor
fogem com a ajuda de outros macacos simpáticos à sua causa. Se dirigem para a “Zona
Proibida”, a fim de descobrir as origens do macaco no planeta. Bem como
arranjar um modo de ajudar Taylor a voltar para o seu. “Planeta dos Macacos” trouxe na época uma discussão interessante. No
decorrer de seus 112 minutos, vemos o macaco como raça dominante. Dividido por
raça e ideologia. E o homem é visto como inimigo e objeto para caça, experiências
cientificas e trabalhos braçais.
PLANETA DOS MACACOS (1968)
Onde a teoria da
evolução é colocada à prova. Bem como o preconceito racial, a escravidão, a
sociedade como um todo, o medo da guerra nuclear (a relação conflituosa entre o
Ocidente e o Oriente, a conhecida “Guerra Fria”) e a eterna discussão entre a ciência
e a religião. Sem contar seu final surpreendente. Até hoje chama a atenção dos mais
desavisados. O filme teve quatro
continuações. “De Volta ao Planeta dos
Macacos” (1970)”, “A Fuga do Planeta
dos Macacos (1971)”, “A Conquista do
Planeta dos Macacos (1972)” e “A Batalha
do Planeta dos Macacos (1973)”. Onde se viu o fim da raça humana como espécie
dominante e a ascensão dos símios pelo domínio no planeta. E o surgimento do
mito de César, filho de Cornelius e Zira, que se tornou o líder dos macacos na
Terra.
DE VOLTA AO PLANETA DOS MACACOS (1970)
A FUGA DO PLANETA DOS MACACOS (1971)
A CONQUISTA DO PLANETA DOS MACACOS
(1972)
A BATALHA DO PLANETA DOS MACACOS
(1973)
“Planeta de Macacos” se destacou não só pela temática. A sua excelente
adaptação do livro de Boulle feita
por Michael Wilson (“Lawrence da
Arábia, 1962” e “A Ponte do Rio Kwai, 1957”) & Rod Sterling, criador do seriado televisivo “Além da Imaginação (1959 a 1964)”. Os efeitos especiais inovadores para a época e o excepcional trabalho do maquiador
John Chambers na caraterização de Roddy McDowall, Kim Hunter e todo elenco que se transformou em símio. Onde inclusive
ganhou o Oscar de Melhor Maquiagem daquele ano. Em 1974 foi o ano de criação da serie de TV que contava os eventos ocorridos nos filmes, tendo 14 episódios exibidos. Estrelada por Roddy McDowall,
Em 2001, Tim Burton fez a refilmagem de “O Planeta dos Macacos” com Mark Wahlberg (“Transformers: A Era da
Extinção, 2014”), Tim Roth (“Pulp
Fiction, 1994”) e sua esposa Helena
Bonham-Carter (“Os Miseráveis, 2012”) com uma premissa bem próxima do filme
original. O filme chamou atenção pela presença de Charlton Heston como um dos macacos lideres.
O PLANETA DOS MACACOS
(2001)
No ano de 2011, foi
lançado “O Planeta dos Macacos – A Origem
(Rise of Planet of the Apes)”. Com James
Franco (o Harry Osborn da saga “Homem-Aranha” de Sam Raimi), John Lithgow (da serie de TV “3rd Rock from
the Sun, 1996 a 2001”), Freida Pinto
(“Quem Quer Ser Um Milionário, 2008”) & Andy Serkis (o Gollum da saga do Anel). E dirigido por Rupert Wyatt. Já falamos anteriormente
sobre a película, leia abaixo:
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