Quem não gostaria de voltar no tempo e corrigir algum erro de percurso da própria vida. Só que com um pequeno pórem. Para corrigi-lo, você tem que ser preciso, pois qualquer falha, você retorna ao ponto de partida. Isso foi visto anteriormente em “Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993)” com o caça-fantasma Bill Murray. Onde Bill é Phil Connors, um repórter egocêntrico que fala do tempo nos Estados Unidos. Que vai para cidade Punxsutawney no estado da Pensilvânia para cobrir o “Dia da Marmota (a tradução corretado título da película)”.
FEITIÇO NO TEMPO
Só que ele vê preso no mesmo dia repetidas vezes. Fazendo com que Phil reflita sobre como tem levado a vida. Agora temos uma versão mais agitada em volta deste tema. Estrelado pelo Ethan Hunt Tom Cruise e a musa Emily Blunt (“Agentes do Destino, 2011”) temos “No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow, 2014)”. Dirigido por Doug Liman de “A Identidade Bourne (2002)” e “Jumper (2008)”. Onde Cruise é o major William Cage, sem qualquer tipo de experiência como oficial em campo de batalha. Ele trabalha como relação públicas da Força Militar formada pelas nações do planeta.
Devido sua experiência como dono de uma firma de propaganda e marketing. Em um futuro não muito distante, a Terra sofre uma invasão alienígena. Cage é enviado para filmar a luta in loco. Só pressentindo o perigo da missão, o mesmo arranja um jeito de fugir dela. É acusado de deserção e rebaixado a soldado de campo no batalhão do sargento Farrell (Bill Paxton da série de TV “Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D., 2013 até hoje).
E no front na Normadia, em um ataque fracassado, Cage morre. Mas ao mesmo tempo, volta a viver o mesmo dia, repetidas vezes. Isso ocorreu em meio à luta, quando Cage é infectado pelo sangue de um dos extraterrestres. Que o possibilita a viajar no tempo. Esta é a trama básica de “No Limite de Amanhã”. Baseada no livro “All I Need is Kill” do autor japonês Hiroshi Sakurazaka. Uma ficção cientifica recheada com muita ação. A influência de “O Resgate do Soldado Ryan (1998)” do mago Steven Spielberg é marcante nas sequencias de batalhas.
Como sua primorosa sequência de abertura, por exemplo. “No Limite do Amanhã” discute os dramas de guerra. Onde o personagem de Cruise representa os soldados que viveram seus traumas em conflitos armados como “A Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945)”. Onde a memória dos mesmos, é atormentada pela lembrança de tempos tão difíceis para a humanidade. O visual dos filmes de Neil Blomkamp, “Distrito 9 (2008)” e “Elysium (2013)”, são uma referência para “No Limite do Amanhã”.
Veja o
exo-esqueleto de luta usado por Cruise e
Blunt. Com uma edição ágil por James Herbert & Laura Jennings
aliada à boa direção de Liman. A
narrativa de "No Limite do Amanhã" flui de forma coesa no seu vai e vem
até o ponto que o personagem de Cruise
consegue atingir a vitória sobre os alienígenas. Exibindo toda sua
versatilidade ao mesclar um certo cinismo em Cage, para depois se tornar o
herói improvável da vez. Em especial, que se vê preso em uma linha temporal que
precisa ir e vir para poder corrigir os erros de percurso. E Emily Blunt, mostrando cada vez mais
desenvoltura dramática em um papel feminina de muita atitude e sem meias
palavras.
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