A sétima arte sempre foi marcada por fazer grandes filmes de guerra. Como, por exemplo, “A Ponte do Rio Kwai (1957)”, “Os Canhões de Navarone (1961), “O Mais Longo dos Dias (1962)”, “Fugindo do Inferno (1963)”, “Patton (1970)”,“Tora! Tora! Tora! (1970)”, “Uma Ponte Longe Demais (1977)”, “Franco Atirador (1978)”, e “Agonia & Glória (1980)”.
Passando
pela trilogia do Vietnã de Oliver Stone (“Platoon,
1986”, “Nascido em Quatro de Julho,
1989” e “Entre o Céu e o Inferno,
1993”), “Furyo: Em Nome da Honra
(1983)” do cineasta japonês Nagisa Oshima e o mago Steven Spielberg com “Império do Sol (1987)” e “A Lista de Schindler (1993)”.
Até que temos um ponto de virada no modo de fazê-los com “O Resgate do Soldado Ryan (1998)” do mesmo Spielberg. Com uma abordagem mais realista e presencial do campo de batalha passando para o espectador a sensação de estar participando dela. Daí foi um pulo para outras películas seguirem o mesmo exemplo. O mito Clint Eastwood fez dois em um com “A Conquista da Honra (2006)” e “Cartas de Iwo Jima (2006)”.
Onde
no primeiro conta o ponto de vista norte americano sobre a invasão do
arquipélago de Iwo Jima e o segundo o ponto de vista japonês sobre um dos
conflitos determinantes para o fim da Segunda Guerra Mundial. E Spielberg junto
a Tom Hanks produziram duas series de TV de grande sucesso sobre o tema, “Band of Brothers (2001)” e “The Pacific (2010)”.
Vindo para conflitos mais recentes temos “Falcão Negro em Perigo (2001)” de Ridley Scott, o pouco visto “Redacted (2007)” de Brian DePalma, “Ato de Coragem (2012)”, o oscarizado “Guerra ao Terror (2009)” e “A Hora Mais Escura (2012)”. Os dois últimos foram dirigidos por Kathryn Bigelow, à primeira mulher a ganhar o Oscar de Melhor Diretor por “Guerra ao Terror”. Onde neste abordou o domínio americano em território iraquiano. Já “A Hora Mais Escura” falou sobre a caçada ao terrorista Osama Bin Laden.
É aonde chegamos a “O Grande Herói (Lone Survivor, 2013)”. Dirigido por Peter Berg (“Battleship: Batalha nos Mares, 2012”) e estrelado por Mark Wahlberg (“Ted, 2012”), Taylor Kitsch (“John Carter: Entre Dois Mundos, 2012”), Ben Foster (“Assassino a Preço Fixo, 2010”) e Emile Hirsch (“Na Natureza Selvagem, 2007”). Eles formam um esquadrão dos fuzileiros navais encarregados de encontrar um alto comandante do Talibã no Afeganistão. Repetindo uma frase vista e ouvida em outro filme (“Operação Valquíria, 2008”) onde toda operação militar, nada ocorre de acordo com que é planejado.
Baseado
nas experiências do fuzileiro Marcus Lutrell, interpretado por Wahlberg, durante a operação que ficou
conhecida como “Red Wings”. Os fatos
ocorreram em 2005, onde se vê detalhes desde seu inicio passando pelos apuros
que o grupo formado por Lutrell, o oficial chefe Mike Murphy (Kitsch), o responsável pela comunicação
Danny Dietz (Hirsch) e o atirador de
elite Axe (Foster) durante a missão
junto à luta pela sobrevivência contra os soldados do Talibã.
“O Grande Herói” mostrando o sentimento de honra e cumplicidade vivido pelos fuzileiros navais e assim se nominando “Band of Brothers”, ou seja, irmãos de sangue & luta. Em especial na excelente sequência de abertura. Com uma edição ágil e na direção de Berg, exibindo maestria nas sequencias de ação. “O Grande Herói” tem como principal destaque o quarteto formado por Wahlberg, Kirsch, Foster & Hirsch, com uma sintonia em cena pouco vista atualmente.
Com Mark exibindo uma maturidade dramática em cena, saindo da sua zona de conforto em comedias como “Ted (2012)” e “Sem Dor, Sem Ganho (2013)”. Outro destaque fica para o excelente trabalho na edição de som de “O Grande Herói”. Onde o engatilhar de rifle até as explosões dos foguetes disparados na caçada ao grupo são ouvidas perfeitamente. Um trabalho primoroso do engenheiro de som Wylie Stateman & equipe.
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ResponderExcluirmuito bom esse filme adorei assisti ontem.....
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