Atualmente os
profissionais que atuam na sétima arte, tanto produtores como atores, tem
preferido fazer filmes baseado em uma história que realmente aconteceu e/ou
está acontecendo. Vide os principais indicados ao Oscar deste ano: O Lobo de
Wall Street, 12 Anos de Escravidão, Capitão Phillips e Trapaça, por exemplo.
Agora temos “Philomena (Philomena, 2013)”. Dirigido por
Stephen Frears (“A Rainha, 2009”) e
estrelado pela eterna M da série James Bond, miss Judi Dench e o comediante inglês Steve Coogan (de “Uma Noite no Museu 1 & 2, 2006 & 2009”). Baseado
no livro “The Lost Chid of Philomena Lee”
escrito pelo jornalista britânico Martin
Sixsmith. Adaptado por Coogan
junto ao roteirista Jeff Pope. E ele também é um dos produtores do filme.
Dai temos o conto real
sobre o capitulo negro na história de vida de Philomena, quando adolescente
(interpretada por Sophie Kennedy Clark)
se relacionou com um garoto que conheceu no parque de diversões da sua cidade Roscrea
na Irlanda e acabou engravidando dele.
O pai envergonhado com
a situação leva Philomena para um internato comandado por freiras, o Sean Ross
Abbey. Lá, ela é forçada a trabalhar (praticamente como uma escrava) com o
intuito de pagar sua estadia e o nascimento do bebê. Ao nascer, Philomena lhe
dá o nome de Anthony.
A instituição é
visitada por pessoas que querem adotar as crianças nascidas lá. Em uma delas, Anthony é levado. Deixando
Philomena (Dench) transtornada e
angustiada até chegar aos 70 anos, quando resolve descobrir o que aconteceu com
seu filho no dia que ele completa 50 anos de vida.
Em meio a isso, temos
a história de Sixsmith (Coogan) que
acabou de perder o emprego como assessor de imprensa do Parlamento Inglês no
governo da era Tony Blair. Deprimido e pensando em escrever um livro sobre a
antiga União Soviética. Em uma festa de amigos, Martin é chamado de lado pela
garçonete, e pergunta se ele está interessado em uma reportagem sobre interesse
social. Pois ela é filha de Philomena.
Martin enxerga uma
chance de voltar à ativa. Eles se conhecem no restaurante favorito de Philomena
que lhe conta o que aconteceu na sua adolescência. Começam a investigação no
internato e já não são bem recebidos pela nova administradora. Ela diz aos dois, que os documentos
referentes à adoção de Anthony foram perdidos em um incêndio ocorridos há anos atrás.
O único intacto é referente à entrada de Philomena na instituição, onde abria
mão da guarda legal do filho.
Investigando mais a
fundo, Martin descobre que a Sean Ross Abbey teve várias visitas de
estrangeiros, em especial, americanos. Vendo a possibilidade que Anthony
poderia ter ido para os Estados Unidos. Assim partem os dois, para a capital
americana, Washington. Com um porem, essas adoções foram pagas. Isto é, Sean Ross
Abbey não é uma organização tão idônea quanto parece ser.
No passar dos dias,
descobrem que Anthony se tornou Michael Hess. Assessor direto dos Presidentes
Ronald Reagan e George W. Bush. Ao conversar com colegas de trabalho dele,
descobrem que era homossexual e que havia falecido ao contrair o vírus HIV, ou seja, AIDS.
Philomena fica triste
com a situação. E pede a Martin, ir junto com ela para saber se ele também
estava à procura de suas origens. Assim temos
a trama da película. Onde miss Judi
Dench está estupenda em seu papel, mostrando porque é uma das grandes
atrizes da terra da Rainha. E Coogan,
se saindo muito bem como escudeiro de Philomena em sua empreitada.
OBS: A Philomena de verdade se encontrou com o Papa Francisco
recentemente.
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