Como um dos filmes da
sagra 2014, temos a nova película dirigida e estrelada pelo galã politizado George Clooney, “Os Caçadores de Obras-Primas (The Monuments Men, 2014)”. Baseado numa história real, especialistas e curadores de museu vão ao front alemão na
Segunda Guerra Mundial para recuperar obras de arte roubadas pelo exército
nazista. Que fariam parte de um museu construído na Alemanha de Hitler. Inspirado no livro escrito por Robert M.Edsel com Bret Witter e adaptado para a tela grande pelo próprio Clooney com a ajuda do roteirista Grant Heslov. Temos a reunião de uma
equipe formada por artistas, especialistas e galeristas para recuperar tais
peças de valor histórico inestimável.
George é o tenente Frank Stokes, líder da empreitada. Assim ele recruta incialmente
o restaurador James Granger (Matt “Jason
Bourne” Damon) e o agente de campo, tenente Donald Jeffries (Hugh Bonneville da série de TV "Downton
Abbey" de 2010 até hoje) do exercito inglês. Granger é chamado por causa de seus contatos
na França. E Jeffries, apesar da ficha como oficial de reputação duvidosa, é o
homem de confiança de Stokes pela sua experiência em campos de guerra. Juntam-se a equipe, os
arquitetos Walter Garfield (John Goodman
de “Argo, 2012”) e Richard Campbell (o caça-fantasma Bill Murray), o pintor francês Jean Claude Clermont (Jean Dujardin, Oscar de Melhor Ator por
“O Artista, 2011”) e o curador Preston Savitz (o veterano Bob Balaban de “Contatos Imediatos de Terceiro Grau, 1977”).
Após uma conversa com
o Presidente americano em 1943, Stokes com sua turma partem para a Europa. Desembarcam
na Normadia, um mês depois, do chamado “Dia D (06/06/1944)”. Lá se dividem em duplas, para
descobrir o paradeiro das peças nos países dominados pelos alemães. Stokes
recruta um soldado, de descendência alemã, Dimitri Leonidas (Sam Epstein) que domina a língua e se
torna seu braço direito na busca pelas obras de arte. Enquanto isso, Granger
vai até Paris. Que já havia sido libertada pelo exercito americano &
aliados. Lá conhece Claire Simone (a Rainha Elizabeth Cate Blanchett) que trabalhou para os alemães ao recolher e
catalogar as peças para os oficiais de Hitler. De inicio, ela se recusa a
ajudar. Mas aos poucos, percebe que Granger quer recuperar as obras e
devolve-las aos verdadeiros donos.
Desse modo, rola a
trama de “Os Caçadores de Obras-Primas”.
Mostrando um tema que é pouco visto e conhecido, quando o assunto é a Segunda
Guerra Mundial. Com nenhum suporte do exercito americano, Stokes e seus
parceiros partem por toda a Europa em busca de pistas, de onde os alemães podem
ter escondido as obras de arte roubadas de comerciantes judeus e museus da
Europa. Peças de Picasso,
Renoir, Micheangelo, Leonardo DaVinci e Ghent, por exemplo. Que estavam
ameaçadas de destruição no caso de Hitler perder a guerra. O que aconteceu no
final das contas. Como estamos em guerra, há baixas no time de Stokes, o que
mantém o clima de tensão na busca.
Diferentemente do que foi visto em filmes como “O Mais Longo dos Dias (1962)”, “Uma Ponte Longe Demais (1977)”, “A Ponte do Rio Kwai (1957)”, “Fugindo do Inferno (1963)” como seria a luta nos campos de batalha. E mais recente como os filmes de guerra do mago Steven Spielberg (“A Lista de Schindler,1993”, “O Resgate do Soldado Ryan, 1998” e “Cavalo de Guerra, 2011”) e em “O Pianista (1991)” de Roman Polanski, onde vemos o sofrimento do povo judeu pela chamada “raça ariana” e o exercito nazista de Hitler.
“Os Caçadores de Obras-Primas” vale a ida ao cinema, por trazer um tema pouco conhecido do grande público. Saindo do Holocausto e das batalhas épicas para mostrando uma caça ao tesouro de verdade sobre a manutenção da cultura e da arte em tempos de guerra. Como também pelo elenco coeso abrilhantado pela presença marcante de Blanchett e a ótima trilha musical composta por Alexandre Desplat (“Harry Potter & As Relíquias da Morte Partes I & II, 2010 & 2011”).
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