Em um futuro não muito distante (2022), os Estados Unidos estão falidos onde seu sistema prisional está defasado com a superlotação de suas prisões. Sendo assim, o governo cria uma lei onde numa noite pré-determinada, que compreende às suas 12 horas, onde qualquer cidadão pode cometer um crime sem ser punido. Com o intuito de diminuir a violência no país e o ajudar a se recuperar economicamente. Os mais afortunados tem o direito de acabar com as minorias (mendigos e inválidos) que atravam o avanço econômico americano. Assim temos o dia do expurgo, que é o titulo original de “Uma Noite de Crime (The Purge, 2013)”.
Em meio a isso, temos a história da família formada por Ethan Hawke (“A Entidade, 2012”) e Lena Headley (a Cersei Lannister da série de TV “Game of Thrones, 2011 até hoje”), James e Mary Sadin respectivamente, com seus dois filhos Zoey (Adelaide Kane) e Charlie (Max Burkholder). James é um vendedor de sistemas de segurança que lucra com os eventos ocorridos na noite de crime. Até que o evento em si bate na sua porta. Onde seu filho Charlie acaba abrigando um desconhecido (Edwin Hodge) que é caçado por psicopatas, estes ameaçam invadir o lar dos Sadlin e consequentemente matar a todos.
Como um jogo de gato & rato, seu criador James DeMonaco (roteiro e direção) tenta em “Uma Noite de Crime” criar o clima claustrofóbico e tenso de seu
trabalho anterior como roteirista, “Assalto a 13º DP (2005)”, estrelado por Hawke e o eterno Morfeus Lawrence Fishburne. Onde Hawke é Jack Roenick, um policial de plantão em sua delegacia
que precisa abrigar o mafioso de sua cidade, Marion Bishop (Fishburne), até a
chegada da escolta da CIA para assim levá-lo para uma prisão de segurança
máxima. Em meio a uma tempestade do inverno local. DeMonaco teve
uma ideia promissora, mas que não evolui a contento. Apesar do ambiente
enclausurado da casa e tensão vivida pela família fora da casa. “Uma
Noite de Crime” fica devendo em questão de suspense e drama em relação
a filmes com temática semelhante como o clássico de Sam Peckimpah, “Sob o
Domínio do Medo (1971)” e o cult movie estrelado por Humphrey Bogart,
“Horas de Desespero (1955)”. Sua trama foca na crítica social e
econômica vivida em países, tanto em sua violência social e em sua
economia política, vivem mudanças constantes. Como por exemplo, os de
terceiro mundo.

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