Diferente do que se imagina, não é nenhuma reclamação e sim uma constatação. É uma tradução livre dos nomes de dois álbuns que acabaram de sair em nossa terra brasilis. “Now What (2013)” é o novo disco de uma das maiores bandas de rock dos anos 70, o Deep Purple. E o segundo, é o último trabalho gravado pelo ex-tecladista do grupo em vida, Jon Lord (falecido em 16 de julho de 2012), “Concert for Group and Orchestra (2012)”. “Now What” é o trabalho recente do DP com canções inéditas produzidas por Bob Ezrin, responsável pelo maior sucesso nas paradas musicais dos mascarados do KISS, "Destroyer (1976)". O disco segue a linha musical do último álbum deles, “Rapture of the Deep (2005)”.
Com canções como “Hell to Pay” e aponta para novos horizontes como no ska de “All The Time in the World”, o blues de “Body Line” e no tributo a Jon Lord, “Uncommon Man”. Uma peça musical de tons épicos. Bem o som característico do grupo no single “Vincent Price” com destaque para o órgão de Don Airey (mítico tecladista responsável pela antológica inrodução de “Mr. Crowley” de Ozzy Osbourne e substituto de Lord desde sua saída do DP em 2002).
O tom do álbum segue uma característica musical desde a entrada de Steve Morse (guitarra) no DP em 1994. Onde o som deles ganha novos contornos com o blues, jazz rock e uma pitada de rock progressivo, além do seu tradicional hard rock com os riffs cortantes de Ritchie Blackmore (guitarrista fundador do grupo). O que deixa suas “viúvas (fãs xiitas de Blackmore)” de cabelos em pé. E uma triste verdade, a voz do eterno “Silver Tongue” Ian Gillan já não é mais a mesma. Roger Glover (contrabaixo) e Ian Paice (bateria) continuam formando uma das melhores "cozinhas" do mundo do rock.
No caso de Jon Lord, depois de sair do Deep Purple, ele enveredou para a música clássica. Dando ênfase à sua peça musical “Concert for Group & Orchestra” composta com a banda em 1969 em sua formação clássica, a MK II, com Gillan, Glover, Paice, Lord & Ritchie Blackmore. Juntamente com Malcolm Arnold & a The Royal Philharmonic Orchestra. Nos anos de 2000 & 2001, quando ainda estava no DP, fez uma turnê mundial para comemorar os 30 anos da obra.
incluindo passagem em nossa terra brasilis no Via Funchal em 07 de setembro daquele ano com a Orquestra Jazz Sinfônica regida por Paul Mann e a participação especial de Ronnie James Dio. E em 02 de maio de 2009, na Virada Cultural da cidade de São Paulo, Lord retorna para uma apresentação ao ar livre na Avenida São João com a Orquestra Sinfônica de São Paulo com a regência do maestro Rodrigo Carvalho. No ano passado, Jon gravou a versão definitiva de sua peça clássica. Dividida em três atos:
Moviment I: Moderato Alegro
Moviment II: Andante, com a participação de Bruce Dickinson, onde se ouve um lado mais lírico na sua performance. Ao contrário das canções no Iron Maiden. Sai Blackmore e entra o feeling blueseiro de Joe Bonamassa.
Moviment III: Vivale – Presto, conta com o virtuosismo das seis
cordas de Steve Morse.
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