Como a grande estreia do final de semana no país, temos o mais novo filme do astro Brad Pitt, “Guerra Mundial Z (World War Z, 2013)”. Dirigido por Marc Forster de “007: Quantum of Solace (2008)”. Baseado no romance escrito por Max Brooks que faz uma paródia e crítica sobre a política mundial. Onde relata de forma ficcional os depoimentos de sobreviventes, após o apocalipse zumbi relatado no livro. A adaptação na tela conta a história de Gerry Lane (Pitt), ex-agente de campo da Organização das Nações Unidas que busca informações sobre a infestação para fazer um documento sobre o conflito ao redor do globo.
É sua
tarefa ir de cada canto do mundo, buscar relatos e encontrar uma cura. “Guerra Mundial Z” já começa com uma
abertura forte, mostrando as atrocidades que acontecem ao redor do globo. De
repente estamos no cotidiano matinal de Gerry e sua família, a esposa Karin (Mireille Enos da série da TV inglêsa “The Killing”) e as filhas Constance (Sterling Jerins) e Rachel (Abgail Hargrove). Presos ao trânsito da cidade em que moram,
eles estão no meio do ataque fulminante dos zumbis. Eles correm até encontrar
abrigo em um prédio abandonado e entram em um apartamento de uma família
hispânica para se refugiar até conseguir chamar o resgate.
Assim descobrimos a verdadeira vocação de Gerry. A experiência de campo, fez com que ele tenha o pensamento rápido e agilidade para saber como se comportar em situações de extremo stress e caos. Ele entra contato com seu amigo da ONU, Thierry (Fana Mokoena). Que consegue um helicóptero para resgatá-los no terraço do prédio. Resgatados e em segurança em um porta-aviões no meio do Atlântico com o que restou do comando dos Estados Unidos. Para manter sua família a salvo, Gerry precisa aceitar uma última missão.
Descobrir
a origem da infestação e ao mesmo tempo, uma cura. A sua corrida começa na
Coréia, onde estaria o paciente zero (onde tudo começou). Mas isso só o levou
para outra pista, que Israel já teria a informação sobre o inicio da
infestação. Em meio às investigações e na melhor sequência de “Guerra
Mundial Z” onde uma horda zumbi escala o muro das lamentações para
invadir a cidade. Gerry percebe que eles não atacam algumas pessoas e daí fica
a pulga atrás da sua orelha. Depois de muita correria, consegue entrar em avião
e se salvar junto a um soldado do Mossad, Segen (Daniella Kertesz).
Faz contato com Thierry e de lá o vôo segue para uma zona de segurança próxima ao País de Gales. Como nada é fácil na vida de Gerry, um zumbi conseguiu entrar no avião e daí a tensão toma conta da telona. Em manobra impressionante, Gerry literalmente derruba o avião e consegue se salvar e sua parceira. Mesmo feridos, os dois encontram um laboratório que trata de doenças infecciosas.
E lá, Gerry relata sua descoberta para os cientistas, onde as criaturas só atacam pessoas saudáveis. Se você tem está doente ou se tem uma doença terminal, elas passam direto por você. Forster consegue assim fazer uma película recheada de ação, suspense e terror na medida certa. Onde diverte o público com um espetáculo visual e frenético que não dá chance de respirar. Pois a ação e a tensão estão lá nos seus 116 minutos. Pontuados pela boa trilha musical por Marco Beltrami e a canção tema do grupo Muse, “Isolated System”.
MUSE – ISOLATED SYSTEM
Não espere jorras de sangue e mordidas a profusão. Pois a proposta de “Guerra Mundial Z” é totalmente inversa a da série de TV “Walking Dead”. O filme tenta ter o mesmo tom crítico de Max Brooks (nota pessoal: ele é filho do ator e diretor Mel Brooks, de “A História do Mundo Parte 1, 1981”). Falando como os governos escondem informações relevantes a sua população.
Como por exemplo, o tráfico de órgãos (uma das origens da infecção) e o apetite voraz do ser humano em obter o sucesso pessoal a qualquer custo. E Pitt consegue criar sua franquia, assim como Tom Cruise em sua missão impossível. Apesar de todos os problemas de pós-filmagens, “Guerra Mundial Z” surpreendeu nas bilheterias americanas. Fazendo com que os executivos dos estúdios Paramount confirmassem a sequência e o plano original de Brad para transforma-la numa saga com três filmes.
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