Principal estreia do último final de semana, temos “Oz: Mágico & Poderoso (Oz: The Great & Powerful, 2013)”. Dirigido por Sam Raimi das trilogias “Homem-Aranha (2002, 2004 & 2007)” e “Uma Noite Alucinante (1981, 1987 & 1993)”. Estrelado por James Franco (“127 Horas, 2010”) como Oscar Diggs; Rachel Weisz (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “O Jardineiro Fiel, 2005”) é Evanora a Bruxa Má do Leste; Mila Kunis (“Ted, 2012”) faz a Bruxa Theodora e Michelle Williams (“Sete Dias com Marilyn, 2011”) é Glinda, a Bruxa Boa do Sul.
Seguindo
uma tradição recente de Hollywood, em pegar contos clássicos e transformá-los
em metáforas da sociedade atual, aqui temos um prelúdio. Ao invés dos sapatos
mágicos de Dorothy levando-a de volta para casa no Kansas. Vemos como o mito de
Oz é criado na terra mágica que Dorothy é transportada. Baseado nos contos de L. Frank Baum.
Com uma abertura que lembra os antigos filmes dos anos 40, “Oz” começa em preto e branco com uma performance de Oscar (Franco) o mágico. No circo em que trabalha, onde levita uma moça e toda plateia suspeita que isso seja truque feito por cabos. Na mesma hora, Oscar pega uma adaga e corta os fios e moça permanece no ar. É quando surge uma menina paralitica das duas pernas e pede a ele que faça uma mágica para que possa andar. Tentando remediar a situação com a ajuda do seu assistente Frank (Zach Braff), Oscar sai do palco em meio a tomates jogados pelo público.
Já em
sua tenda, encontra o amor de sua vida, Annie (Williams). Lá eles conversam e se despedem porque ela vai se casar
com um conhecido deles. Daí surge uma situação onde Oscar precisa fugir, pois
deu em cima da esposa do trapezista do circo. Escapa da sua tenda até chegar a
um balão que o auxilia em sua fuga. Já no céu cinzento do Kansas é pego por uma
tempestade. E como num passo de mágica, a tela se enche de cores vivas deixando
o preto & branco do Kansas para trás.
Estamos na terra mágica de Oz. Lá Oscar encontra Theodora (Kunis) e lhe fala sobre a profecia do mago que irá libertar Oz da tirania da Bruxa Má. Então ela o leva até a Cidade de Esmeraldas para encontrar sua irmã Evanora (Weisz). No caminho, eles cruzam com Finley (Braff), um macaco alado que se torna ajudante de Oscar em sua empreitada. Personagens introduzidos. Vemos em “Oz” que tudo não parece exatamente como se apresenta, aos poucos Oscar vai percebendo que Theodora e Evanora não são como se mostram.
E que a profecia a ser realizada é mais complicada do que se imagina. Isso tudo até conhecer Glinda (Williams). Assim “Oz” serve como um prelúdio da história do “Magico de Oz (1939)”, o clássico estrelado por Judy Garland. As referências estão lá como a estrada de tijolos amarelos e a cidade de Esmeraldas. Há momentos em “Oz” que lembram os filmes de Tim Burton, em especial “Alice no País das Maravilhosas (2010)” e “A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)”, ainda mais porque a trilha musical é feita por Danny Elfman. Responsável também pela música da trilogia do amigo da vizinhança de Raimi.
Mas
isso não tira o brilho do filme, que cumpre bem sua missão de contar a história
de como o mágico desajeitado do Kansas se torna o todo poderoso mago de Oz.
Saem Dorothy, o Espantalho, o Leão Covarde e o Homem de lata, entram as bruxas
com suas origens e Oscar com suas falhas como pessoa para se tornar aquilo que
sempre sonhou. Seguindo um ditado: “Se
você acredita, sabe que é possível acontecer”. Destaque também para a ótima
atuação de Weisz e Williams como Evanora e Glinda,
respectivamente. Assim como a parte técnica em especial os efeitos visuais. E o
papel duplo de Williams e Braff como uma ligação entre o Kansas e
a terra mágica de Oz.
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