Principal estreia do final de
semana, temos o novo filme da musa Keira
Knightley, “Anna Karenina (Anna
Karenina, 2012)”. Dirigida mais uma vez por Joe Wright, com já quem trabalhou em “Orgulho & Preconceito
(2005)” e “Desejo & Reparação (2007)”.
Contando no seu elenco também o kick ass Aaron Taylor-Johnson, Jude Law (o Watson da franquia “Sherlock Holmes”), Matthew Macfadyen (“Os Três Mosqueteiros, 2012”) e Kelly MacDonald (da série de TV “Broadward Empire, 2010 até hoje”). Temos o clássico de Léon Tolstói em uma versão rica em destaques, especialmente em seu figurino e reconstituição de época. Onde inclusive foi o ganhador do Oscar deste ano para “Melhor Figurino”.
Voltando a história, estamos na Rússia do século XIX com Anna Karenina (Knightley) casada com Alexei Karenin (Law), um alto funcionário do governo em St. Petersburgo. Com quem tem um filho. Faz uma viagem até a capital Moscou, para ajudar o irmão Stiva (Macfadyen) em crise em seu casamento com Dolly (MacDonald). Em meio à viagem de trem, Anna conhece a condessa Vronskaya (Olivia Williams de “Escritor Fantasma, 2010”).
À espera dela na estação de trem, está seu filho, o conde Vronsky (Taylor-Johnson). Esse é o primeiro encontro dele com Anna. Em uma troca de olhares fulminantes entre eles, vai ser o tom do romance de porções trágicas deles. E mais uma coincidência na rotina de cada um, Vronsky está para ficar noivo de Kitty (Alicia Vinkander de “O Amante da Rainha, 2012”), irmã de Kitty e cunhada de Stiva.
No baile de apresentação
organizado pela família de Kitty, mais uma vez, Vronsky e Anna se cruzam. Em uma
dança entre ambos, as fagulhas do romance começam a surgir. Na frente do olhar de
todos os presentes na festa. Enquanto isso, temos a história de Levin (Domhnall Gleeson, o Bill Weasley de “Harry
Potter & As Relíquias da Morte Parte I & II, 2010 & 2011”), amigo
de longa data de Stiva e uma paixão não correspondida de Kitty.
Este é o mote da história de “Anna Karenina” em seu romance com o conde Vronsky e as graves consequências de tal ato trazem para sua vida. Em outros momentos, vemos o personagem de Levin em sua luta pelo amor de Kitty. Isso tudo muito bem filmado por Wright e sem deixar de mencionar o excelente trabalho de edição feito por Melaine Ann Oliver.
“Anna Karenina” à primeira vista parece teatro filmado. Porém graças uma direção ágil onde cada tomada é feita de acordo como o cair da cortina de um modo que o corte é quase não perceptível. Deixando a película com uma dinâmica mais atual mesclada aos tempos de antigamente. Provando porque ganhou o Oscar de Melhor Figurino. Pois em cada cena, temos um desfile do que há de melhor no vestuário do século XIX.
Keira Knightley já provou ser uma boa e competente atriz, mas passou da hora dela mudar de estilo de filme. Em mais um drama de época, ela começa a repetir certos gestos e caretas de filmes anteriores. Aaron Taylor-Johnson sendo continua apenas um rosto bonito na tela grande e sem qualquer força dramática. Jude Law, ótimo como sempre, mesmo em um papel pequeno.
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