Na noite de hoje (sábado, 17 de novembro de 2012),
a banda mais quente do planeta, KISS,
toca na capital paulista para divulgar o seu mais novo álbum “Monster (2012)”. O local escolhido é a Arena Anhembi, ao lado do Sambódromo. Enquanto a banda não sobe ao palco, vamos relembrar
as duas últimas passagens do grupo em nossa terra brasilis. Assim pegando
carona no Delorean do dr. Emmett Brown da saga “De Volta para o Futuro” e vamos
exatamente para dia 07 de abril de 2009,
na turnê comemorativa dos 35 anos do primeiro disco ao vivo do KISS, chamado “Alive (1975)”.
No mesmo local
que da última vez, tomamos o cuidado de não cruzar com meu eu do passado para
não provocar uma ruptura no espaço-tempo. Olhando para todos os lados, e à espera
para o começo do show. Mas antes temos a participação do trio brasileiro Dr. Sin, trazendo seu hard rock com
“Emotional Catastrophe”, “Fire” e “Mulher, Futebol & Rock’n’Roll”. Foi uma
apresentação curta (45 minutos), porém eficiente.
Com a saída do Dr. Sin, é estendido na frente do palco um toldo preto com o logo do KISS todo prateado e nas caixas de som começa a tocar “Won’t Get Fooled Again” do The Who e é a deixa para que as luzes da Arena se apaguem por completo. E o anúncio que já faz parte do folclore da banda: “Hello São Paulo. You Want the Best, You Got the Best. The Hottest Band in the World: KISS!”. Para começar muito bem, temos o clássico “Deuce” em meio a explosões. Seguida de “Strutter” e uma pausa para um bate papo com o público onde o “Starchild” Paul Stanley cumprimentando-o e dizendo que estava com saudades dos paulistas. Daí ele diz que a próxima a ser tocada é “Got to Choose”. Segue com “Hotter Than Hell” (com direito a labaredas e toque de sirene), “Nothing to Lose”, muito bem cantada por Eric Singer, na opinião deste que vos escreve, é o novo “Cat Man”; e “C’mon and Love Me”.
Um momento “falha
nossa”, Stanley anuncia que a próxima a ser cantada é “Watchin’ You”, mas
percebe o erro e corrige dizendo que ela também é conhecida como “Parasite”. Todos riem. Assim temos “She” com Tommy Thayer substituindo muito bem o “Space Ace” Frehley. E agora é o momento certo para “Watchin’ You” com direito a solo arrasa
quarteirão de Thayer e em “100.000 Years”
é o momento de Singer brilhar nos tambores.
Há espaço para as canções “Cold
Gin” e “Let Me Go Rock’n’Roll”. Mas é com “Black Diamond” temos um
momento para ficar guardado na memória onde Stanley dedilha a introdução de
“Stairway to Heaven” do Led Zeppelin e pergunta para os presentes se querem
ouvi-la. Ouve um sonoro “sim”, começa a cantá-la e depois diz: “Não, hoje não”. Com isso, temos a
introdução perfeita para o final da primeira parte do show com “Rock’n’Roll All Nite” com direito a
chuva de papel picado, Stanley dedicando-a para o Exército do Kiss em São Paulo
e colocando literalmente a Arena abaixo.
Uma pequena parada para descanso, eles voltam e Stanley pergunta se as pessoas querem ir embora. Ouvindo uma negativa diz que a banda também não e começam a tocar “Shout It Out Loud”. Em “Lick it Up” Paul diz que gostaria de lamber algumas meninas bonitas na frente do palco. Agora é a vez do “Demon” Gene Simmons brilhar em seu solo de contrabaixo com direito a vômito de sangue e um dos maiores clássicos do KISS, “I Love it Loud”. O final se aproxima com “I Was Made Lovin’ You” e “Love Gun”, com direito a passeio de Stanley sobre o público, no melhor estilo tirolesa. E o encerramento perfeito com “Detroit Rock City” onde seu refrão acabou virando São Paulo Rock City. A volta da chuva de papel com fogos de artificio explodindo para todos os lados. A sensação de ter visto um dos melhores shows de rock de 2009, chega a ser difícil descrever como é estar presente a uma apresentação do KISS, pois eles cumprem muito bem o que propõe. Rock de verdade, de qualidade e de atitude mesclado a muitos efeitos especiais e muita irreverência.
Uma pequena parada para descanso, eles voltam e Stanley pergunta se as pessoas querem ir embora. Ouvindo uma negativa diz que a banda também não e começam a tocar “Shout It Out Loud”. Em “Lick it Up” Paul diz que gostaria de lamber algumas meninas bonitas na frente do palco. Agora é a vez do “Demon” Gene Simmons brilhar em seu solo de contrabaixo com direito a vômito de sangue e um dos maiores clássicos do KISS, “I Love it Loud”. O final se aproxima com “I Was Made Lovin’ You” e “Love Gun”, com direito a passeio de Stanley sobre o público, no melhor estilo tirolesa. E o encerramento perfeito com “Detroit Rock City” onde seu refrão acabou virando São Paulo Rock City. A volta da chuva de papel com fogos de artificio explodindo para todos os lados. A sensação de ter visto um dos melhores shows de rock de 2009, chega a ser difícil descrever como é estar presente a uma apresentação do KISS, pois eles cumprem muito bem o que propõe. Rock de verdade, de qualidade e de atitude mesclado a muitos efeitos especiais e muita irreverência.
Aproveitando a carona do Dr. Brown, vamos voltar ainda mais no tempo. Mais precisamente no dia 17 de abril de 1999, o KISS tocou com a sua formação original para divulgar seu álbum “Psycho Circus (1999)” no Autódromo de Interlagos. Desta vez, a banda veio com Peter Criss nas baquetas e Ace Frehley nas seis cordas. Para celebrar, iniciaram uma turnê mundial com direito a passagem na América do Sul. Isso ocorreu graças à participação do KISS na série Unplugged da MTV americana em 1996, onde tocou seus maiores clássicos no formato acústico, sem equipamentos eletrificados. Onde Criss & Frehley participaram.
Daí partiu a
idéia da volta de seus membros originais assim como a maquiagem, sendo que ela
foi colocada de lado em 1983. Sendo esse retorno chamado de “Reunion”, em que tocavam as canções do
período de 1974 a 1980. Assim os discos gravados depois de 1983 não eram
mencionados nos shows, onde KISS tirou
a maquiagem. Voltando ao show,
apesar da distância, chego ao local acompanhado de meu amigo Eduardo e de certa dificuldade de entrar lá. Conseguindo isso, já
encontramos um espaço que visualizamos bem o palco e sem maiores problemas. A
nossa ansiedade era grande e fica maior ainda com o show de abertura da banda alemã
de rock industrial “Rammstein”.
Passado isso, foi o momento muito esperado por todos os presentes.
O KISS entra com “Psycho Circus”. Seguido de “Shout
It Out Loud”, “Deuce” e “Do You Love Me”, temos a certeza que
estamos diante da banda com sua formação original lembrando os tempos de “Alive
(1975)” e “Alive II (1977)”. Em “Firehouse”,
Simmons cospe fogo. “Shock Me”, a guitarra de Frehley pega fogo literalmente. “Let Me Go Rock’n’Roll”, Criss tentando fazer um solo de
bateria.
O show continua
com “Calling Dr. Love”, a nova “Into the Void” na época, “King of the Night Time World” e “God of Thunder”. Com “Within’’” de Simmons e “I Was Made For Lovin’ You” de Stanley,
a apresentação se aquece. Em “Love Gun”, Stanley sobrevoa o público num cabo conectado a uma ponta do palco
principal até a principal torre de luz em frente a ele. O final da primeira
parte com “100.000 Years” e o
clássico maior “Rock’n’Roll All Nite”.
A banda volta ao palco com sua canção mais conhecida, Beth. É o momento de Peter
Criss brilhar, mas o que se percebe que sua voz já não é mais a mesma.
Infelizmente. E com “Detroit Rock City”
e “Black Diamond” temos o
encerramento perfeito de uma noite perfeita.
Como é de praxe
nos shows da banda, sempre há alguma novidade. Neste caso, em determinadas
canções, era possível ouvi-las e ver a performance de seus membros no telão
central com o uso de óculos 3D, com a sensação de vê-los na sua frente. Isso
sempre com o aviso: “Coloque os óculos agora”. Vale lembrar que
esta é a quinta passagem do KISS no Brasil. A primeira foi em 1983, quando ainda usavam máscaras, com
Eric Carr na bateria e Vinnie Vincent nas guitarras. E a
segunda em 1994, no extinto festival
de Heavy Metal Monsters of Rock com Bruce
Kulick nas guitarras e Eric Singer
nas baquetas. Só que desta vez, sem máscaras. Não se preocupe que ela será
relatada no próximo post.
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