Clint Eastwood Driblando as "CURVAS DA VIDA"

Como umas das películas que entram em cartaz neste final de semana, temos “As Curvas da Vida (Trouble with the Curve, 2012)” que é a estréia na cadeira de diretor de Robert Lorenz, parceiro e produtor dos últimos filmes do mito Clint Eastwood. E como favor para o amigo, ele estrela este juntamente com Amy Adams (“O Vencedor, 2010”) e Justin Timberlake (“O Preço do Amanhã, 2011”). Sendo que este é o primeiro filme que atua desde Gran Torino (2008). No auge dos seus 82 anos, Clint faz Gus Lobel, olheiro de um time de beisebol chamado “Atlanta Braves”. Mas sua profissão está em risco, devido a um problema de saúde. Ele está ficando cego, o que dificulta bastante sua atividade profissional.

Percebendo isso, seu melhor amigo e gerente esportivo do Atlanta Braves, Pete Klein (John Goodman, de “Argo, 2012”) pede ajuda para a filha dele, Mickey (Adams). Pois se comprovada à doença, Gus perde o emprego. A relação entre eles não é harmoniosa. A esposa de Gus faleceu quando Mickey tinha seis anos e não podendo leva-la junto para todos os cantos da América, ele a coloca em um colégio interno e sob os cuidados de parentes. Assim acabam se distanciando.

Mickey tem uma proposta de crescer profissionalmente, virar sócia da firma de advogados que trabalha. Balançada em tentar se aproximar do pai, ela o segue em uma viagem para ver um jovem jogador promissor e avalia-lo se vale a pena contratá-lo para o time de Gus. Na sua jornada, Mickey relembra das viagens com o pai na infância, percebe como gosta do esporte e mesmo assim Gus não repara isso. Pois ele queria algo a mais para a vida da filha, não ficar viajando o tempo todo e não poder aproveitar a vida e a família como ele fez. 

“As Curvas da Vida” cumpre o que promete. Um ótimo drama familiar ambientado nos bastidores do beisebol, como muito bem vimos em “O Homem que Mudou o Jogo (2011)”, abrilhantado pela presença do ícone Clint Eastwood, como um veterano do beisebol que não aceita a idade que tem e se culpa por se afastar da filha. Amy Adams se mostra uma atriz de atitude e força ao lado do mito, enquanto Timberlake é o interesse romântico dela e nada mais.