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"ROCK OF AGES: O FILME", Declaração de Amor aos Anos 80



Como principal estréia do final de semana, temos “Rock of Ages: O Filme (Rock of Ages, 2012)” dirigido por Adam Shankman de “Hairspray (2007)” e estrelado por Julianne Hough como Sherrie Christian, o ex-Rebelde Diego Boneta como Drew Boley e com um elenco recheado por astros como Alec Baldwin, Russel Brand, Catherine Zeta-Jones, Paul Giamatti e a participação mais que especial de Tom Cruise como o astro de rock decadente Stacee Jaxx.

A história começa com Sherrie saindo da sua cidade no interior dos Estados Unidos indo para Los Angeles e se tornar uma estrela da música. Já na cidade, é roubada e aí cruza com Drew, que se prontifica a ajuda-lo com um emprego na casa de show em que trabalha, o Bourbon Room. Reduto do rock de Los Angeles, administrado por Dennis Dupree (Baldwin) e Lonny Barnett (Brand). E Drew tem também o sonho de se tornar um astro do rock, como seu ídolo Stacee Jaxx.


O romance entre os dois, Sherrie e Drew, é inevitável. Com todas as alegrias e os percalços que toda relação possui. Em meio a isso, temos a personagem de Zeta-Jones como uma beata de santinho do pau oco, Patricia Whitmore, que luta pelo fim do R’n’R e do templo do rock local, o Bourbon Room. Sendo a esposa do perfeito da cidade, Mike Whitmore (Bryan Cranston), ingênuo e tão sujo como os políticos de nosso país tupiniquim, tem o auxilio necessário para essa empreitada. Baseado na peça da Brodway de 2005 aqui tem se um exemplo que o critico “anos 80” não foram tão irrelevantes como falam. O visual exagerado está na tela grande como roupas coloridas e casacos com ombreiras estão lá para todos relembrem a infância e/ou adolescência vividos na chamada juventude eterna.

Hoje em dia, se não temos um revival no vestuário. Vemos o movimento musical daquela época, voltar com força total. Com bandas como Foreigner, REO Speedwagon, Journey, Starship, Extreme, Twited Sister, Poison e Pat Benatar voltarem a ter seus discos nas paradas de sucesso. Voltando a falar do filme, o destaque fica para a performance de seus atores. Com todos soltando a garganta e onde vemos uma nova faceta deles. Exceção feita a Catherine Zeta-Jones com uma experiência musical anterior com o oscarizado “Chicago (2002)” e a cantora r’n’b Mary J. Bridge como a dona do Venus Club, Justice Charlier. O ponto cômico fica para a dupla formada por Baldwin & Brand em um dos melhores momentos da película ao cantarem “Can’t Fight This Feeling Anymore” do REO Speedwagon.


Sem deixar de mencionar, Tom Cruise se mostrando como um grande cantor em “Wanted Dead or Alive” do Bon Jovi, “Pour Some Sugar on Me” do Def Leppard e no dueto com Malin Akerman (“Antes Só do que Mal Casado, 2007”) como a repórter da revista Rolling Stone Constance Sack na canção “I Want to Know What Love Is” do Foreigner. Assim Cruise tem a chance de mostrar sua versatilidade e saindo da sua zona de conforto como Ethan Hunt de saga Missão Impossível. 

Em um papel mais voltado para o humor como um Rock Star de saco cheio de si mesmo. Vá ver o filme sem maiores expectativas. Veja como uma diversão especialmente para quem viveu naquele tempo e viu de perto como foram engraçados e relevantes os anos da década de 80. Para aqueles que ficarem depois do final do filme, não há cena pós-créditos. E sim uma grata surpresa: Tom Cruise cantando dois clássicos do rock anos 80 ao rolarem os créditos de quem fez o filme. Duas dicas: é uma canção do Guns N’Roses e outra do Scorpions.


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