Um
dos filmes mais aguardados do ano acaba de estrear em nossas salas de cinema na
última sexta-feira. Estou falando de “Prometheus
(Prometheus, 2012)” dirigido por Ridley
Scott de “Gladiador (2001)” e “Blade Runner – O Caçador de Androides
(1982)”. Marcando seu retorno à ficção cientifica e ao universo de “Alien, o Oitavo Passageiro (1979)”
respectivamente. Scott disse em entrevistas que não é um filme que conta o
início deste universo e sim sobre a busca incessante do ser humano pelas suas
origens com as velhas perguntas: “Quem Somos Nós?” e “De Onde Nós Viemos?”.
“Prometheus” fala de uma expedição ao
espaço no ano de 2093 promovida por um milionário, no final de sua vida, Peter
Weynard (Guy Pearce de “O Discurso
do Rei, 2010”, irreconhecível) através da descoberta de dois cientistas e
arqueólogos Elisabeth Shaw (Noomi Rapace,
a Lisbeth Salander da versão sueca de “Millennium – Os Homens que não Amavam as
Mulheres”, 2009) e Charlie Holloway (Logan
Marshall-Green) que encontraram referências de uma civilização que pode ser
a origem da humanidade através das culturas maia, asteca, inca, da pré-história
e que nunca tiveram qualquer tipo de contato entre si.
Guiados
pelo androide David (Michael Fassbender,
o Magneto de “X-Men: Primeira Classe, 2011”) e a comandante da nave Meredith
Vickers (com a musa Charlize Theron no papel). Todos chegam ao seu destino no
ponto mais distante do universo, mas com um sistema solar parecido com o nosso
e o planeta a ser explorado com características semelhantes as da Terra. Assim
começam os questionamentos sobre religião e ciência propostos por este filme e
“Alien”. Quem somos, de onde viemos
e por que nos abandonaram sem maiores explicações?. “Prometheus” possui referências da película de 1979 e de sua
continuação de 1986, “Aliens – O Resgate”
dirigido por James Cameron. Que são exibidas no seu decorrer, mas que são percebidas pelos fãs mais ardorosos e se você começou agora a curtir este universo. elas podem passar despercebidas.
Ou
se não viu nenhum filme da série e mesmo as fracas continuações “Alien 3 (1992)” e “Alien Ressureição (1997)”, não se preocupe provavelmente você
estará acompanhado (a) de um fã xiita da saga para tirar suas dúvidas ao final
da sessão. Scott acerta no visual do filme e com uma
abertura digna das melhores do gênero, mostrando exatamente como deve ser uma
viagem ao espaço. Fria, escura e misteriosa onde não sabemos o que podemos
esperar quando encontrarmos a resposta de nossas dúvidas acima citadas.
Destaque também para o desempenho de Fassbender
como David, que segue como o fio condutor do espectador e também mostra como o
homem pode ser ruim com um rosto angelical. Há referências do computador Hall
do clássico “2001 – Uma Odisseia do Espaço (1968)” e “Lawrence da Arábia
(1962)”.
NOTA PESSOAL: se você tem o Blu Ray de “Alien, o Oitavo Passageiro (1979)”
selecione a parte de comentários onde Scott
fala abertamente sobre o que ele havia pensado em fazer no decorrer das
filmagens, mas que foi descartado por causa do orçamento e/ou sem aprovação dos
produtores. Onde acabou utilizando algumas ideias nesta versão.
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