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Robert Redford por trás da "CONSPIRAÇÃO AMERICANA"

Em cartaz em nossas salas de cinema, o mais novo filme do ator / diretor Robert Redford e idealizador do festival de cinema Sundance, “Conspiração Americana (The Conspirator, 2010)”. Desta vez, atrás das câmeras ele nos mostra os fatos que ocorreram após o assassinato do Presidente Abraham Lincoln. A procura de seus assassinos e o julgamento dos mesmos. O filme começa em plena Guerra da Secessão nos Estados Unidos com os personagens de James McAvoy e Justin Long como oficiais do exército americano e feridos no campo de batalha, sendo posteriormente resgatados. Passado um ano, com a guerra no seu final em 1865, temos todos reunidos em uma festa na casa do governo americano com o secretário de guerra Edwin Stanton, feito por Kevin Kline (“Será que Ele É? de 1997”) que diz que o Presidente foi ao teatro com a esposa, pois esta preferir rir ao ficar em um local cheio de militares.


É aí que ocorre o fato que abalou uma nação. A morte de Lincoln através das mãos de John Wilkes Booth e seus amigos que assassinaram o Vice-Presidente Andrew Johnson e o Secretário de Estado William Henry Seward. Assim entra o personagem de McAvoy, Frederick Aiken, oficial do exército e advogado formado é chamado por um senador (Tom Wilkinson de “Operação Valkíria” de 2009) para defender a dona da pensão, onde estavam hospedados os acusados, Mary Surratt, nterpretada por Robin Wright (a ex-senhora Sean Penn). 

Por conspirar junto a eles e seu filho John A. Surratt a morte de Lincoln. Como num jogo de cartas marcadas, Redford mostra como a justiça e o poder podem ser manipulados. O promotor de Washington, feito por Danny Huston (“X-Men Origens: Wolverine” de 2009) com testemunhas a seu favor e contando fatos que incriminam ainda mais a acusada. No decorrer do filme, vemos as tentativas de Aiken para inocentar sua cliente, mas ao mesmo tempo o seu descontentamento ao fazê-lo por acreditar que ela é culpada realmente.


Quanto os fatores históricos, eles são relatados na película como parte do enredo. A morte de Booth (Toby Kebbell, “A Fúria de Titãs 2” de 2012) em um celeiro em chamas com um tiro nas costas. Voltamos ao julgamento de Mary com Aiken nos mostrando como queriam que ela servisse de exemplo para a população americana consternada pela morte brutal de seu Presidente. Em determinado momento, ouvimos Stanton dizer que o “mundo mudou” e “o povo precisa de culpados para servir de exemplo em nome da segurança nacional”. Acho que já ouvimos isso antes em especial no governo Bush, por exemplo. Assim Redford passa sua mensagem para o povo americano em um filme que mistura um fato histórico com a realidade que é vivida nos dias de hoje. Próximo das eleições à Presidência dos Estados Unidos.


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