Quem nunca jogou quando criança
o jogo de estratégia Batalha Naval? Pois acreditem, ele chega aos cinemas neste
final de semana com o filme “Battleship
- Batalha dos Mares (Battleship, 2012)”, dirigido por Peter Berg de “Hancock (2008)” e “O Reino (2007)”.
Estrelado por Liam Neeson (A Perseguição, 2012) e Taylor Kitsch (John Carter – Entre Dois Mundos, 2012), temos a típica história do herói que não usa todo seu potencial para ser o “cara”. Este é Alex Hooper (Kitsch), irresponsável, desempregado, dorme no sofá da casa do irmão Stone (Alexander Skarsgard, o vampiro Eric da série de TV True Blood) e só se mete nas maiores confusões que a vida pode aprontar.
No dia de seu aniversário de 26 anos, comemorado ao lado do irmão em um bar, conhece Sam (Brooklyn Decker, de “A Esposa de Mentirinha”, 2011) e para impressioná-la invade um mercadinho do lado do bar para comprar um burrito de frango, pois a cozinha do mesmo já havia fechado. E só para variar, arranja mais confusão.
Impressiona a garota, mas causa
um inconveniente para o irmão. Pois ela é a filha de seu superior direto na
Marinha Americana, o almirante Shane (Neeson).
Aí Stone toma uma medida radical com o irmão problema, o inscrevendo na
Marinha. Ao mesmo tempo, a NASA descobre um planeta em um distante sistema
solar com características semelhantes ao nosso e resolve mandar uma mensagem
interplanetária para ver se há vida inteligente nele.
Passado certo tempo, estamos no Havaí, mais precisamente em Pearl Harbor. Em meio a um encontro entre as marinhas Americana e Japonesa para a execução de uma batalha naval simulada em alto mar. Lá se descobre uma plataforma no meio do oceano que na verdade é uma nave alienígena que dispara um campo de força que encobre todo o mar em volta bem como as ilhas no seu entorno.
Com o tabuleiro armado, a nave se divide em três partes para lutar com a armada terrestre formada por três contratorpedeiros. No melhor estilo do jogo, num determinado momento da película, só sobra um, pois o armamento alienígena é superior ao nosso. E aí o comandante japonês feito por Tadanobu Asano, tem uma ideia brilhante. Usar as boias ao redor da ilha, que são utilizadas para avisá-la sobre possíveis tsunamis, como sensores de movimentos para detectar onde estão as naves inimigas, pois as mesmas não aparecem nos radares terrestres.
Assim começa a batalha naval
propriamente dita. Ao som de AC/DC, nos momentos de virada de “Battleship” temos “Hard as a Rock” e
“Thunderstruck”. O filme vale a ida ao cinema por ser uma aventura descompromissada
onde a tecnologia de ponta é elevada a décima potência com efeitos dignos do
melhor da franquia “Transformers”. Com medidas exatas de ação, aventura,
romance e humor com a presença de um cientista nerd (Hamish Linklater) e um ex-marinheiro com as pernas amputadas (Gregory D. Gadson). Sem deixar de
mencionar que é a estreia cinematográfica da cantora Rhianna.
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