Dando continuidade na nossa discussão sobre o futuro dos maestros da música para filmes na telona. Surgem mais alguns nomes que fazem da história nas trilhas sonoras.
Vamos começar com John Barry (1933 – 2011), conhecido compositor das trilhas dos filmes do agente secreto britânico conhecido como James Bond ou 007, nos anos 60,70 e 80. Por exemplo: “007 Contra o Satânico Dr. No (1962)”, “007 Contra o Homem da Pistola de Ouro (1974)” e “007 Na Mira dos Assassinos (1985)”. Sendo o principal tema da série “The James Bond Theme” foi composto por Monty Norman com participação de Barry nos arranjos. Outros exemplos de sua genialidade são: “Perdidos na Noite (1969)”, “Entre Dois Amores (1985)”, “Dança com Lobos (1990)” e “Em Algum Lugar no Passado (1980)”. Sendo que nos três primeiros, John Barry foi ganhador do Oscar.
Bill Conti (1942 - ), é outro exemplo de maestro que tem lugar garantida nesta dicussão. Pois é dele o principal tema da série “Rocky” e de suas continuações e é autor da trilha dos filmes “The Karate Kid (1984)” e “Nos Bastidores da Notícia (1987)”. Atualmente trabalha como maestro de orquestra na cerimônia do Oscar.
Não se pode esquecer de Bernard Herrmann, compositor da trilha de “Cidadão Kane (1941)” de Orson Welles. Fez também a trilha dos principais filmes de Alfred Hitchcock, “Um Corpo que Cai (1958)” e “Psicose (1960)”. Teve seu trabalho homenageado em “Cabo do Medo (1991)” de Martin Scorsese, que é uma refilmagem do filme “Círculo do Medo (1962)”. Onde teve a trilha rearranjada por Elmer Bernstein (1922 – 2004).
John Barry, Bill Conti e Henry Mancini se destacam nesta lista porque eles introduziram um novo elemento na trilha de um filme: Jazz. A mistura da orquestra padrão com instrumentos como guitarra, contrabaixo, bateria e piano foi um novo ingrediente que chamou atenção do grande público na época.
Uma pequena correção da primeira parte. “Rocco e seus irmãos (1960)” não foi dirigido por Frederico Fellini e sim, por Luchino Visconti. Diretor dos filmes “O Leopardo (1963)” e “Morte em Veneza (1971)”.
E a nova geração de maestros?
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