Quando foi anunciado que o romance scifi com ares de aventura “Jurassic Park (1990)” de Michael Crichton (https://cyroay72.blogspot.com/2015/08/jurassic-park-de-michael-crichton.html) ia ganhar sua versão para o cinema, a dúvida pairou no ar. Pois como seria ter um dinossauro em nosso cotidiano nos anos 90? A maioria achou que seria impossível recria-los, sem que pareçam artificiais e qualquer perspectiva que sejam reais. Coube ao mago Steven Spielberg e a Industrial Light and Magic nos proporcionar a solução em 1993 com “Parque dos Dinossauros”. Somente um cineasta como ele conseguiria levar a obra de Crichton ao cinema.
E com o auxílio da ILM, uma de suas ideias em que o T-Rex corria atrás de suas vítimas se tornou uma das sequencias mais empolgantes da película. Marcando também seu retorno ao gênero suspense com leves momentos de terror. Como bem vimos no clássico “Tubarão (1975)”. A empreitada se tornou um sucesso mundial e a óbvia continuação “Jurassic Park: O Mundo Perdido” veio em 1997. Adaptado do romance homônimo de 1995 (https://cyroay72.blogspot.com/2016/09/o-mundo-perdido-de-michael-crichton.html) e em 2001 a terceira parte, “Jurassic Park III”. A partir de ideias não aproveitadas dos primeiros filmes. Aqui Spielberg retorna como produtor e deixando a cadeira de diretor para Joe Johnston. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2015/06/jurassic-park-por-steven-spielberg.html
Passados quatorze anos, a franquia é retomada com “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” em 2015. Agora estrelada pelo guardião da galáxia Chris Pratt e a eloquente Bryce Dallas Howard, com Colin Trevorrow a frente do projeto. Spielberg é o produtor. O sonho de John Hammond se torna realidade. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2015/06/jurassic-world-o-mundo-dos-dinossauros.html. Com os efeitos aprimorados, uma história convincente e o carisma da dupla Pratt / Dallas Howard, uma nova trilogia surge com “O Reino Ameaçado” de 2018 (https://cyroay72.blogspot.com/2018/06/os-dinossauros-estao-de-volta-em.html) e a conclusão com “Domínio” em 2022 (https://cyroay72.blogspot.com/2022/06/o-encerramento-de-uma-saga-jurassic.html)
Depois de três anos dos eventos vistos em “Domínio”, temos “Jurassic World: Recomeço (Jurassic World: Rebirth, 2025)”.Os dinossauros fazem parte do nosso dia a dia. Porém, não sobrevivem em grandes metrópoles como Nova York ou em parques nacionais mundo afora. As espécies foram relocadas para um arquipélago em território equatoriano. Por ter um ambiente próximo quando surgiram na Pré-História. Logo na abertura, somos introduzidos a um laboratório na ilha Saint-Hubert no oceano atlântico. Pouco antes dos eventos vistos em "O Mundo dos Dinossauros". A Ingen estava desenvolvendo híbridos dos dinossauros. Saindo da ideia original de John Hammond em reproduzí-los por meio da genética e posteriormente como bem vimos na ultima trilogia, a clonagem.
Em um acidente interno, como é de praxe da franquia, uma nova espécie estava sendo criada. O mortal D-Rex. Nas palavras do diretor da nova empreitada, Gareth Edwards, um misto do Xenoformo de Alien, o Rancor da saga Star Wars e o Tubarão Branco de Steven Spielberg. E para não fugir das características, o conhecido T-Rex. A instalação é destruída e abandonada. Com isso dito, vemos o CEO
de uma empresa farmacêutica Martin Krebs (Rupert Friend) entrando em
contato com a mercenária Zora Bennett, interpretada pela Viúva Negra Scarlet
Johansson. Por sua experiência nas Forças Especiais, ela pode ajuda-lo a proteger o paleontologista Henry Loomis (Jonathan Bailey)
a conseguir o DNA de três espécies que vivem na ilha Saint-Hubert.
Porém, seu acesso é proibido. DETALHE: são as maiores e letais do local. No mar, no ar e na terra. Devido ao seu tamanho gigantesco, podem produzir uma medicação. Que ajudaria as pessoas com problemas cardíacos e outras doenças. Ao lado dela, seu velho amigo de batalhas Duncan Kincaid (Mahershala Ali, Oscar de Melhor Ator por “Green Book, 2018”); o especialista em armas Atwater (Ed Skrein); o piloto da embarcação de Kincaid, Leclerc (Bechir Sylvain), e sua ajudante Nina (Philippine Veige). Em meio a isso, Reuben (Manuel Garcia-Rulfo) leva as filhas Teresa (Luna Baise) e Isabella (Audrina Miranda) para um passeio de veleiro. Junto a eles, o namorado de Teresa, o sem noção Xavier (David Iacono). Sem perceberem, entram dentro do espaço marítimo da ilha.
São atacados pelo monstro marinho Mosasauro. Sobrevivem e resgatados pela equipe de Zora. Ele retorna, é um dos alvos da equipe para conseguirem seu DNA. Tem sucesso na ação, é umas das melhores e mais tensas sequencias do filme. A criatura chega a encarar Zora. A embarcação é atingida por Espinosauros e vão parar na ilha. Zora e seu pessoal se separa da família de Reuben, vão em busca do Titanossauro e da Quetzalcoatlus. Esta uma variante do Pterodátilo. Para cumprirem sua missão. Todos tentam sobreviver e pedirem ajuda externa para saírem de lá. Dai o mote de “Jurassic World: Recomeço”, tem a volta do roteirista David Koepp para contar sua história.
Este foi o responsável pela adaptação de “O Parque dos Dinossauros” e “O Mundo Perdido”, trazendo o clima de suspense e terror vistos anteriormente. Retorna a densidade e as sombras da floresta selvagem. Edwards soube aproveitar, elevando o nível de aventura. Como fez muito bem em “Rogue One: Uma História Star Wars (2016)” e “Resistência (2023)”. Exemplificado na sequência com o T-Rex perseguindo a família de Reuben em um rio com fortes correntezas. Ela está contida no livro de 1990. Mas por problemas no orçamento, Spielberg não conseguiu reproduzi-la. Somado ao carisma de Johansson e Ali, bem a vontade em seus papeis. Ao mesmo tempo, criticam a indústria farmacêutica, a interferência do homem no meio ambiente e sua ambição sem limite.
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