O mundo dos dinossauros da saga “Jurassic World”, como bem disse Ian
Malcolm em “Jurassic Park: O Parque dos
Dinossauros” do mago Steven Spielberg em 1993: “A Vida Encontra
Um Meio”. Chegou com tudo em 2015. Com parque imaginado por John Hammond
finalmente aberto e como não poderia ser diferente sempre há um fator que tudo
dá errado. Mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2015/06/jurassic-world-o-mundo-dos-dinossauros.html.
Com o sucesso da empreitada, tivemos a continuação ”Jurassic World: Reino Ameaçado” em 2017. A discussão foi aberta
sobre a sobrevivência dos dinossauros ou a extinção dos mesmos como no passado.
Discutimos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/06/os-dinossauros-estao-de-volta-em.html.
Agora ela se amplia e ganha novos contornos em “Jurassic World: Domínio (Jurassic World: Dominion, 2022)”. Traz
o retorno de Colin Trevorrow na
cadeira de diretor, que divide o roteiro com Emily Carmichael, temos o pós dos eventos vistos em “Reino Ameaçado”, ou seja, quatro anos
depois.
Os dinossauros estão no nosso cotidiano. Uns vivendo pacificamente e outros são caçados como esporte. Já os mais perigosos ameaçam a humanidade. Enquanto isso, Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) vivem isolados do mundo e de todos, para criarem a neta do empresário Ben Lockwood, Maisie (Isabella Sermon). Ao mesmo tempo, a protegem e a velociraptor Blue. Tanto que ela quanto Blue, são clones alterados geneticamente. Mais tarde descobrem que Blue teve um filhote. Os governos mundiais buscam por uma solução pacifica. A empresa BioSyn Genetics assume o lugar do InGen e está colocando os dinossauros em um santuário. Ela é comandada por Lewis Dodgson (Campbell Scott). Um empresário de fala mansa e que esconde mais do que aparenta ser.
Há mercenários que caçam dinossauros e os vendem pelo melhor preço que conseguirem no mercado negro criado especialmente para isso. Owen e Claire tentam esconder Maisie e Blue, existem pessoas que estão atrás deles. Em meio a isso, uma nuvem de gigantescos gafanhotos ameaça nosso ecossistema. Assim revemos a paleobotânica Ellie Sattler, que traz o retorno de Laura Dern ao papel e à saga. Ela descobre que esses insetos tiveram seu DNA alterado e só atacam fazendas que não usam as sementes produzidas pelo Biosyn. Através de um contato dentro da empresa, consegue um meio de infiltrar e conseguir evidencias que comprovam sua tese. Precisando de auxilio, recorre a um velho amigo.
Eis que surge, o dr. Alan Grant, com Sam Neil de volta como o aborrecido paleontólogo. O reencontro dos dois é emocionante. Ele continua escavando como bem vimos em “Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)”, já ela se separou e com os dois filhos crescidos cursando a universidade. Ellie precisa que Alan vá até a BioSyn e juntos conseguirem provas que ela é a responsável pelos gafanhotos. A contragosto no início, ele resolve ir com ela. Em meio a isso, Maisie e a filhote de Blue são sequestrados por mercenários, onde Owen e Claire prometem a Blue que irão traze-la de volta. Assim eles correm contra o tempo e através de seus informantes descobrem onde devem ir. No caso são alertados por Franklin (Justice Smith). O hacker que trabalhou com eles em “Jurassic World: Reino Ameaçado” e agora está na CIA monitorando as ações dos dinossauros ao redor do globo. Já Ellie e Alan chegam as instalações da BioSyn e são recepcionados por Ramsay (Mamoudou Athie), o representante da empresa.
São apresentados à Lewis e mais tarde, reveem o matemático do caos Ian Malcolm, com Jeff Goldblum reprisando o personagem como bem vimos em “Reino Ameaçado”. Ele é o contato de Ellie que consegue uma pulseira que acessa os laboratórios secretos da Biosys. Daí a trama inicial e “Jurassic World: Domínio”. Trazendo a crítica à nova geração de empreendedores como Elon Musk na figura de Lewis Dogdson. Uma pessoa que deseja ajudar o mundo a ser sustentável e proteger o meio ambiente da interferência da humanidade, para a sobrevivência da mesma. Quando ade é uma pessoa inescrupulosa e egocêntrica. Ou seja, enriquecer com o esforço dos outros e ainda ter a imagem de uma pessoa de índole e honesta. Junto a isso, o uso errado da tecnologia.
Em especial genética. Como a criação de insetos que podem prejudicar o habitat e as riquezas naturais do nosso planeta azul.No melhor estilo scifi faz uma alusão à clonagem. Como a interferência humana pode causar danos ao próprio ambiente em que vive. No caso, cientistas criam novas espécies de dinossauros a partir de seu DNA unificado com os rãs e/ou sapos para completarem sua sequência genética. Um prato cheio para os fãs da saga, referência direta de “Parque dos Dinossauros” com a presença do dr. Henry Wu (B.D. Wong) que busca corrigir os erros do passado. Já que descobriu um modo de acabar com os gafanhotos. Por isso, Maisie e Beta, nome que ela deu à filhote de Blue, são importantes para o desfecho de “Domínio”. Ganhando tom familiar com a conexão entre Owen, Claire e Maisie. Somada à nostalgia com a presença de Alan, Ellie e Ian.
O tão esperado encontro entre eles, só ocorre no segundo ato. Trevorrow opta por ótimas sequencias de ação como em Malta no mercado negro jurássico. Enquanto Owen ao lado de seu velho amigo Barry (Omar Sy), agora trabalhando para o serviço secreto francês, se juntam para encontrarem Maisie. Já Claire percorre as ruas da cidade com o auxílio da piloto de bom coração e dura na queda Kayla (DeWanda Wise). Aqui Chris e Bryce exibem a excelente sintonia desde “O Mundo dos Dinossauros”. Com a segunda mostrando muito desenvoltura quando exigida fisicamente. “Domínio” fecha a saga com uma mensagem clara sobre a interferência do homem com a mais moderna tecnologia ao seu lado pode causar mais danos à sua sobrevivência do que benefícios.
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