Você
está dentro da sala de cinema, sente um temor ao seu redor e o medo crescente
pelo desconhecido. E de repente, surge um Tiranossauro Rex na tela para o
espanto de todos, devorando um cordeiro. É assim que somos apresentados ao
mundo dos dinossauros de Steven Spielberg em “Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros” em 1993. Baseado no
romance homônimo escrito pelo norte americano e medico formado Michael
Crichton. O livro foi lançado em 1990. Spielberg se encantou com o que leu
e já adquiriu os direitos de filmagem. Eles eram amigos pessoais. Crichton veio
a falecer em 04 de novembro de 2008, devido a um câncer. A Editora
Aleph nos brindou com uma edição luxuosa em capa dura e suas bordas em
vermelho.

Segue abaixo uma breve sinopse do livro:
“Uma impressionante técnica de recuperação e
clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta. Finalmente, uma das
maiores fantasias da mente humana, algo que parecia impossível, tornou-se
realidade. Agora, criaturas extintas há eras podem ser vistas de perto, para o
fascínio e o encantamento do público. Até que algo sai do controle. Em Jurassic
Park, escrito em 1990 por Michael Crichton, questões de bioética e a teoria do
caos funcionam como pano de fundo para uma trama de aventura e luta pela
sobrevivência. O livro inspirou o filme homônimo de 1993, dirigido por Steven Spielberg,
uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos”.
Crichton
com seus conhecimentos em medicina e fascínio por genética. Entramos em um
mundo fantástico onde cientistas conseguem recriar o DNA de um dinossauro
através de um pernilongo fossilizado num cristal (âmbar). Bem detalhado, essas
experiências saltam das páginas do livro com as formulas e cálculos de como
chegar a exatidão de cada espécie jurássica. Por exemplo, o já citado T-Rex, os
temíveis Velociraptores e os Branquiossauros. A história básica, você já
conhece. O magnata John Hammond financia o laboratório InGen para a criação dos
dinossauros em uma ilha fictícia chamada Nublar, próxima à Costa Rica e a
construção de um parque temático. Para endossa-lo, precisa da avaliação do
paleontólogo Alan Grant e sua parceira, a paleobotânica Ellie Sattler. Junto a
eles, temos o matemático Ian Malcolm, especialista na Teoria do Caos.
Para encontra-los no centro de controle da ilha, os netos de John Tim e Lex. Com uma narrativa ágil e bem descrita, Crichton traz o T-Rex próximo do leitor como Spielberg bem fez no primeiro filme da saga. Destacando seus personagens em especial, Grant e Malcolm. Ellie tem uma presença maior no romance que na película. Onde seu personagem é cheio de humor e sarcasmo. Enquanto no filme, os Velociraptores são os vilões. No livro, quem dá as cartas é o T-Rex.
E já
dando uma ideia de continuação. Escrito por Crichton e chamado “O Mundo
Perdido”, lançado em 1995. A Aleph ainda não pronunciou sobre seu
lançamento. Trazendo como bônus, uma entrevista de Michael Crichton para a revista Cinefantastique em 1993, na época
do lançamento do filme. Mais um posfácio escrito por Marcelo Hessel do site
Omelete. Que tem causado certa polêmica entre fãs da saga, por suas palavras
contundentes sobre a mesma.
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