Num mundo cada vez mais tecnológico, as relações sociais se baseiam num clique. Seja no smartphone, seja computador. O que antes era um encontro “olho no olho”, atualmente vemos as pessoas através de uma tela de celular ou num chat teclando mensagens. Tivemos um vislumbre disso em “A Rede Social” de David Fincher em 2010, com a criação do Facebook. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2017/06/a-rede-social-2010.html. Agora temos os celulares com os mais diversos aplicativos. No caso, fazer encomendas dos mais variados pedidos. Desde comida passando produtos de uso pessoal.
Entre os de relacionamento. O mais popular é o Tinder. Você se cadastra e coloca qual é a pessoa ideal para namorar. De acordo com seus padrões previamente estabelecidos. Assim chegamos a “Deu Match: A Rainha dos Apps de Namoro (Swiped, 2025)”. Dirigido por Rachel Lee Goldenberg, que escreveu o roteiro ao lado de Bill Parker e Kim Caramele. Nos trazem como a criadora do aplicativo Whitney Wolfe trouxe a plataforma que revolucionou as relações pessoais ao redor do globo. Ela é interpretada por Lily James (“Garra de Ferro, 2023”), recém-formada e em busca de seu lugar ao Sol.
Se encontrando com Sean Rad (Ben Schnetzer), um empreendedor de startups. Juntos, deu inicio à ideia de Whitney em montar um aplicativo que facilite para as pessoas se relacionarem. Seja uma amizade ou um namoro. Deu certo e se tornando um sucesso mundial. Pois havia uma segurança nas informações e o mais importante, o sigilo dos dados pessoais. Como toda empreitada bem-sucedida, surgem os problemas. Como todo mundo corporativista, ele é domínio por homens. Por isso, Wolfe sofre preconceito. Pois com a plataforma, foi a primeira mulher jovem a tornar uma bilionária na história. Acompanhamos sua jornada de uma mulher que exibe insegurança e ao mesmo tempo, obstinada para atingir seus objetivos. Lily demonstra isso perfeitamente. Enfrentado os obstáculos de um mundo hostil e o assedio daqueles que se acham estar numa posição mais acima do que ela. A mais que conhecida “toxidade masculina”.
Quem tem o maior membro dita as regras. Isso é bem exemplificado na relação dela com Justin Mateen (Jakson White). De sócio a marido. De acordo com processo judicial, ela o acusou de assedio constante com mensagens ofensivas e ameaça pessoal. Com Whitney não baixando a cabeça, seguiu em frente. Mesmo quando perde o controle acionaria da Tinder e montou o Bumble. Tendo o bilionário russo Andrey Andreev (Dan Stevens, “O Ritual, 2025”), criador do Badoo, como investidor e sócio. Uma nova plataforma de relacionamento. Com um diferencial: somente mulheres podem iniciar uma conversar. Para evitar o envio de documentos indesejados. Como fotos íntimas por exemplo. Além de ter um caráter mais profissional ou networking.
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